O peixe (venenoso) que pode deitar por água abaixo um belo dia de praia

Lordelo

Avensat
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Muitas vezes enterrado a poucos centímetros de profundidade na areia, à espreita das presas, o peixe aranha é responsável por arruinar o dia de praia a muitos banhistas na nossa costa que o pisam de forma impensada. Acastanhado e esguio, possui espinhos venenosos que provocam dores intensas, inchaço e até hemorragia.






O que fazer nesses casos? Peça ajuda ao nadador salvador. Assim que identificar as espinhas cravadas na pele, tente retirá-las o mais rapidamente possível para desinfetar a pele e fazer um penso. Logo que possível, coloque a área da picada em imersão em água quente (acima dos 40ºC), durante cerca de 30 minutos. Este procedimento só terá efeito se for realizado na primeira meia hora. Em caso de hemorragia localizada, tente usar umas luvas e esprema a zona de forma moderada para retirar a maior quantidade de veneno possível.


Não deve colocar gelo na zona picada, tocar com as mãos nos espinhos diretamente sobre a lesão, cobrir a ferida da picada ou urinar sobre a lesão. Além disse, deve evitar recorrer a analgésicos em spray. "Ao início acalma a dor por vasoconstrição, mas não impede que o veneno do peixe-aranha continue a circular na corrente sanguínea. Assim que o efeito do medicamento passar, a dor e o mal-estar voltarão, pelo que é imprescindível iniciar o tratamento com calor", explica André Villarreal, Hospital Lusíadas Albufeira.


Se apresentar náuseas e tonturas, dor intensa e permanente, febre persistente após as primeiras 24 horas, vómitos, hipersudorese (suor excessivo) e, entre outros sintomas, contratura muscular na zona da picada, dirija-se ao hospital mais próximo.


Recorra de imediato ao 112 se apresentar dispneia (falta de ar), perda de consciência, convulsões, manchas vermelhas e intensas na pele, edema (inchaço), com alteração da voz, e dor no peito.

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