O popular alimento que causa problemas muito (mas mesmo muito) sérios

Lordelo

Avensat
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O consumo prolongado de aspartame, um adoçante, pode provocar neuropatia periférica, uma doença que ocorre quando há lesão dos nervos nas extremidades dos membros e que se caracteriza por formigueiro ou sensação de dormência. Esta ligação foi descoberta, pela primeira vez, num estudo publicado em 2016 no Journal of Microscopy and Ultrastructure.






"Concluiu-se que a administração a longo prazo do aspartame teve um efeito prejudicial sobre a estrutura do nervo ciático e a paragem de um mês do aspartame não foi suficiente para se conseguir uma recuperação completa", escreviam, naquela altura, os autores do estudo. E, acrescentam: "A investigação determinou que os metabolitos do [compostos químicos produzidos por determinado organismo], aspartame induzem um desequilíbrio de aminoácidos dentro do neurónio, que é responsável pelos danos nos nervos".


Um ano depois, outro grupo de investigadores descobria que o aspartame também pode afetar o sistema imunitário e causar inflamações em vários órgãos, como o cérebro e os rins.


De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, citada pelo Daily Express, o aspartame é aproximadamente 200 vezes mais doce que o açúcar e é frequentemente recomendado aos diabéticos.


Em declarações ao jornal, o médico Mark Whiteley lembra que, "em 2017, um estudo que analisava a toxicidade deste adoçante concluiu que não havia indícios de que fosse um fator de risco para cancro". No entanto, nesse mesmo ano, foram realizadas experiências com ratos de laboratórios, que receberam aspartame durante dois meses.


No final da investigação, os cientistas descobriram que a fibrina estava mais densa do que o normal, o que poderia dificuldade a decomposição dos coágulos que se formam no sistema sanguíneo.

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