Há uns meses, alguns especialistas afirmaram que não ter perfil no Facebook seria considerado estranho por patrões e psicólogos. Agora, um estudo norte-americano revela que o conteúdo do perfil é um espelho da saúde mental dos utilizadores.
De acordo com o estudo da Universidade do Missouri, citado pelo Mashable, publicar uma vez por hora ou uma vez por mês indica o estado mental em que a pessoa se encontra. E toda a gente tem aquele amigo do Facebook que partilha em demasia, que escreve só em maiúsculas como se estivesse a gritar ou que publica fotos estranhas com legendas apocalípticas.
Os investigadores universitários estudaram 200 estudantes para examinar os seus níveis de extroversão e defesa de crenças estranhas. Depois, pediram-lhes que imprimissem o seu feed do Facebook, com a opção de censurarem partes da Cronologia que não achassem adequadas.
O que eles optaram por esconder foi precisamente o que revelou informações sobre o estado psicológico, de acordo com a investigadora Elizabeth Martin.
Alguns estudantes evidenciaram anedonia social, uma incapacidade de sentir prazer com a comunicação e interação com outros. Os sintomas iam do desligamento social a crenças estranhas, e essas mesmas pessoas eram as que publicavam menos fotos, comunicavam menos frequentemente via Facebook e tinham uma rede com menos amigos.
Outros deram sinais de paranoia, tendo em conta a quantidade de informação que esconderam do seu perfil.
A ideia do estudo surgiu de uma conversa entre Elizabeth Martin e o co-autor Drew Bailey, que não tem perfil no Facebook. Os dois iniciaram uma discussão sobre os conteúdos do perfil e a correlação com a psicologia.
"A internet representa uma nova forma de estudar a psicologia humana, porque pode aperfeiçoar alguns dos preconceitos pessoais associados a relatórios tradicionais", disse Martin ao Mashable.
"Por causa da ideia real ou imaginária de anonimato, a internet pode permitir um acesso único à psique. A informação da rede social de uma pessoa pode ser entendida como um exemplo do seu comportamento natural."
Martin diz ainda que o estudo é um primeiro passo para usar a informação de forma complementar à análise clínica.
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De acordo com o estudo da Universidade do Missouri, citado pelo Mashable, publicar uma vez por hora ou uma vez por mês indica o estado mental em que a pessoa se encontra. E toda a gente tem aquele amigo do Facebook que partilha em demasia, que escreve só em maiúsculas como se estivesse a gritar ou que publica fotos estranhas com legendas apocalípticas.
Os investigadores universitários estudaram 200 estudantes para examinar os seus níveis de extroversão e defesa de crenças estranhas. Depois, pediram-lhes que imprimissem o seu feed do Facebook, com a opção de censurarem partes da Cronologia que não achassem adequadas.
O que eles optaram por esconder foi precisamente o que revelou informações sobre o estado psicológico, de acordo com a investigadora Elizabeth Martin.
Alguns estudantes evidenciaram anedonia social, uma incapacidade de sentir prazer com a comunicação e interação com outros. Os sintomas iam do desligamento social a crenças estranhas, e essas mesmas pessoas eram as que publicavam menos fotos, comunicavam menos frequentemente via Facebook e tinham uma rede com menos amigos.
Outros deram sinais de paranoia, tendo em conta a quantidade de informação que esconderam do seu perfil.
A ideia do estudo surgiu de uma conversa entre Elizabeth Martin e o co-autor Drew Bailey, que não tem perfil no Facebook. Os dois iniciaram uma discussão sobre os conteúdos do perfil e a correlação com a psicologia.
"A internet representa uma nova forma de estudar a psicologia humana, porque pode aperfeiçoar alguns dos preconceitos pessoais associados a relatórios tradicionais", disse Martin ao Mashable.
"Por causa da ideia real ou imaginária de anonimato, a internet pode permitir um acesso único à psique. A informação da rede social de uma pessoa pode ser entendida como um exemplo do seu comportamento natural."
Martin diz ainda que o estudo é um primeiro passo para usar a informação de forma complementar à análise clínica.
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