O sinal de demência insuspeito que surge até 30 anos antes do diagnóstico

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Como em qualquer outra doença, quanto mais cedo for diagnosticada, mais hipóteses existem de haver um melhor acompanhamento. Com as doenças neurodegenerativas não é diferente. A Organização Mundial da Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo e prevê que este número possa chegar aos 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. O Alzheimer e a demência de corpos de Lewy são as duas demências mais frequentes.


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Parecida ao Alzheimer, a demência de corpos de Lewy é causada pela degeneração e morte das células cerebrais. Causa violentas alterações de humor, alucinações visuais, rigidez ou tremores (parkinsonismo). O ator Robin Williams, que morreu em 2014, tinha sido diagnosticado com a doença.

Em 2013, a Mayo Clinic encontrou uma forte ligação entre uma perturbação no ciclo do sono, com a interrupção do sono REM, a fase em que ocorrem os sonhos, e a demência de corpos de Lewy. Segundo os especialistas da clínica norte-americana, este é o preditor mais relevante de demência.

O relatório, apresentado na reunião anual da Academia Americana de Neurologia em San Diego, nos Estados Unidos, afirma o risco é cinco vezes maior para estes indivíduos. "Pode surgir três décadas ou mais antes do diagnóstico", sobretudo em homens.

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Ainda assim, os especialistas lembram nem todas as pessoas com interrupção do sono REM e demência de corpos de Lewy. O que a análise da Clínica Mayo descobriu é que 75 a 80% dos homens (na base de dados da clínica) com a doença apresentavam este distúrbio do sono.

Recorde-se que a demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço.

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