O governador do estado norte-americano do Ohio quer limitar o uso de redes sociais por parte de menores de idade, propondo que as empresas sejam obrigadas a implementar um sistema de consentimento parental para que os jovens possam criar novas contas.
A proposta é apontada especificamente contra o TikTok, a rede social que tem estado debaixo de fogo por parte dos conservadores nos Estados Unidos, devido às ligações da plataforma ao governo chinês e a questões ligadas à privacidade dos utilizadores.
Mas a medida também inclui o Snapchat, o Youtube, o Facebook e o Instagram, referindo que "todos os sties, serviços online, produtos online e plataformas online que peçam o consentimento do consumidor para registar, assinar ou criar um nome de utilizador único".
Segundo a Associated Press, a proposta do governador Mike DeWine, do Partido Republicano, está incluída no orçamento do estado do Ohio para os próximos dois anos.
O vice-governador do estado, Jon Husted, já veio esclarecer que a proposta da liderança republicana não pretende incluir o comércio online.
"As empresas de redes sociais produzem conteúdos que são propositadamente viciantes para as nossas crianças e tem-se provado que são prejudiciais para os miúdos. Os pais devem saber sobre isso antes que isso aconteça e as empresas devem ser responsabilizadas", defendeu Husted, citado pela Associated Press.
Outros estados governados pelo Partido Republicano têm tomado medidas severas contra as redes sociais. O estado do Ohio, que é liderado pelos conservadores em todos os ramos do governo estatal, foi um dos estados a promulgar uma lei que proíbe o uso do TikTok em dispositivos usados por funcionários públicos (a lei não se aplica a dispositivos pessoais).
Mike DeWine também propôs que fossem alocados 300 milhões de dólares (cerca de 280 milhões de euros) para financiar equipamentos e educação para carreiras na área da tecnologia.
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Segundo a Associated Press, a proposta do governador Mike DeWine, do Partido Republicano, está incluída no orçamento do estado do Ohio para os próximos dois anos.
O vice-governador do estado, Jon Husted, já veio esclarecer que a proposta da liderança republicana não pretende incluir o comércio online.
"As empresas de redes sociais produzem conteúdos que são propositadamente viciantes para as nossas crianças e tem-se provado que são prejudiciais para os miúdos. Os pais devem saber sobre isso antes que isso aconteça e as empresas devem ser responsabilizadas", defendeu Husted, citado pela Associated Press.
Outros estados governados pelo Partido Republicano têm tomado medidas severas contra as redes sociais. O estado do Ohio, que é liderado pelos conservadores em todos os ramos do governo estatal, foi um dos estados a promulgar uma lei que proíbe o uso do TikTok em dispositivos usados por funcionários públicos (a lei não se aplica a dispositivos pessoais).
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