Türk afirmou, em comunicado hoje divulgado, que este revés afeta os direitos económicos, sociais, culturais, civis e políticos dos cidadãos birmaneses.
O alto-comissário pediu às autoridades do país a libertação de todos os presos políticos, incluindo a ex-conselheira de Estado e Prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, como forma de resolver a crise humanitária em Myanmar (antiga Birmânia).
Além disso, Türk exigiu que a liderança militar birmanesa se comprometa com os cinco pontos acordados em 2021 pelos líderes dos países membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que incluíam a cessação da violência e garantias de acesso das organizações de ajuda humanitária ao país.
A ONU contabilizou pelo menos 2.890 mortes em Myanmar desde fevereiro de 2021, tendo o responsável da agência do Alto Comissariado em Myanmar, James Rodehaver, avisado que o número real pode ser maior.
Pelo menos 767 das pessoas mortas tinham sido detidas pelos militares e não foram julgadas antes da sua execução.
O número de pessoas que tiveram que deixar as suas casas por causa da repressão também preocupa as Nações Unidas: 1,2 milhões permanecem deslocados dentro do país e outras 700.000 tiveram de deixar Myanmar nos últimos dois anos.
A este número somam-se os milhões de muçulmanos da etnia rohingya que fugiram do país nas últimas décadas devido à perseguição de que são alvos, recordou a agência.
Atualmente, cerca de 13.000 das 16.000 pessoas que foram detidas pelas autoridades militares durante o conflito continuam presas, acrescentou a organização da ONU.
As Nações Unidas referiram ainda que há muitas infraestruturas danificadas, dando como exemplo os mais de 34.000 edifícios públicos, hospitais, escolas e locais de culto que foram incendiados.
O alto-comissário pediu também que os responsáveis por todos estes atos sejam levados à justiça por violações diárias dos direitos humanos, exigindo ainda uma supervisão "real e efetiva" das forças armadas birmanesas.
Leia Também:
O alto-comissário pediu às autoridades do país a libertação de todos os presos políticos, incluindo a ex-conselheira de Estado e Prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, como forma de resolver a crise humanitária em Myanmar (antiga Birmânia).
Além disso, Türk exigiu que a liderança militar birmanesa se comprometa com os cinco pontos acordados em 2021 pelos líderes dos países membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que incluíam a cessação da violência e garantias de acesso das organizações de ajuda humanitária ao país.
A ONU contabilizou pelo menos 2.890 mortes em Myanmar desde fevereiro de 2021, tendo o responsável da agência do Alto Comissariado em Myanmar, James Rodehaver, avisado que o número real pode ser maior.
Pelo menos 767 das pessoas mortas tinham sido detidas pelos militares e não foram julgadas antes da sua execução.
O número de pessoas que tiveram que deixar as suas casas por causa da repressão também preocupa as Nações Unidas: 1,2 milhões permanecem deslocados dentro do país e outras 700.000 tiveram de deixar Myanmar nos últimos dois anos.
A este número somam-se os milhões de muçulmanos da etnia rohingya que fugiram do país nas últimas décadas devido à perseguição de que são alvos, recordou a agência.
Atualmente, cerca de 13.000 das 16.000 pessoas que foram detidas pelas autoridades militares durante o conflito continuam presas, acrescentou a organização da ONU.
As Nações Unidas referiram ainda que há muitas infraestruturas danificadas, dando como exemplo os mais de 34.000 edifícios públicos, hospitais, escolas e locais de culto que foram incendiados.
O alto-comissário pediu também que os responsáveis por todos estes atos sejam levados à justiça por violações diárias dos direitos humanos, exigindo ainda uma supervisão "real e efetiva" das forças armadas birmanesas.
Leia Também:
Você não tem permissão para ver o link, por favor
Entrar or Registrar-se
Você não tem permissão para ver o link, por favor
Entrar or Registrar-se