De acordo com a sentença do tribunal, que não pode ser objeto de recurso, Dmitriev participou ativamente, em agosto e setembro de 2020, em ações que violaram a ordem pública e envolveram grave desacato às autoridades e à aplicação da lei.
O ex-candidato presidencial admitiu plenamente a sua culpa durante a audiência, que decorreu no tribunal distrital da capital bielorrussa, de acordo com a agência GRITA.
O Ministério Público pediu dois anos de prisão para o político por participar até três vezes em protestos, não autorizados.
Dmitriev, então copresidente do movimento "Diga a verdade!", obteve 1,21% dos votos nas eleições de 09 de agosto de 2020, ficando no quarto lugar entre cinco candidatos.
Dois dias depois, ele e outro candidato, Sergei Cherechen, anunciaram que iriam contestar os resultados das eleições, nas quais Lukashenko -- eleito Presidente pela primeira vez em de julho de 1994 - foi reeleito com mais de 80% dos votos.
Quando foram anunciados os resultados, em que a favorita, Svetlana Tikhanovskaya obteve 10,12% dos votos, dezenas de milhares de bielorrussos saíram à rua para protestar contra o que consideram ter sido uma fraude.
Após várias semanas de protestos pacíficos, Lukashenko, a quem o líder russo, Vladimir Putin, se ofereceu para ajudar enviando forças de segurança, lançou uma campanha de repressão contra opositores, ativistas e jornalistas.
Centenas de milhares de bielorrussos tiveram de emigrar ou exilar-se, incluindo Tikhanovskaya, agora líder da oposição no exílio.
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Dmitriev, então copresidente do movimento "Diga a verdade!", obteve 1,21% dos votos nas eleições de 09 de agosto de 2020, ficando no quarto lugar entre cinco candidatos.
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