As 192 pessoas foram detidas naquela universidade onde centenas de manifestantes de todo o país estavam acampados, desde quarta-feira, para participar em marchas contra a atual situação política no país.
Na operação militar, cerca de 400 agentes invadiram aquela universidade, apoiados por tanques e com elementos das forças especiais, sem terem alegadamente cumprido todos os procedimentos legais para deter as pessoas que estavam no edifício.
O Ministério Público revelou que tinham sido instauradas as primeiras diligências pela alegada prática dos crimes de dano e usurpação dos detidos contra o património, mas acabou por ser decidida a libertação, mantendo-se uma pessoa detida por vontade própria, refere a agência noticiosa.
Perante o sucedido, chegou a ser pedido o 'habeas corpus' dos detidos, em particular, mulheres, idosos e outras em "situação de vulnerabilidade", e organizações como a Amnistia Internacional condenaram "o uso desproporcionado de força" contra os detidos.
As manifestações no Peru começaram em dezembro após a Presidente Dina Boluarte (que era vice-presidente) ter assumido a chefia do Estado na sequência da destituição do então Presidente, Pedro Castillo, pelo Congresso, acusado de tentar executar um golpe de Estado ao anunciar a dissolução deste órgão.
Desde essa altura, milhares de pessoas têm-se manifestado a pedir a renúncia de Boluarte, novas eleições em 2023, a libertação de Castillo, entretanto condenado a 18 meses de "prisão preventiva", e justiça para as vítimas dos protestos.
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