Num comunicado, a Associação de Imprensa do Mali apela às autoridades para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para o encontrar são e salvo, e a todos os meios de comunicação social a mobilizarem-se para procurar o jornalista, que desapareceu na capital, Bamaco.
Cerca de 10 organizações de comunicação social criaram uma "unidade de crise" sob os auspícios da Casa da Imprensa, e apelaram a todos os profissionais da comunicação social ajuda para encontrar Aliou Touré.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos do Mali abriu também uma investigação sobre o paradeiro do jornalista e recorda ao Estado que tem a obrigação de respeitar e assegurar o respeito pelos direitos fundamentais e de proteger todas as pessoas e os seus bens em território maliano.
O jornalista, membro de várias associações, é conhecido por ser incisivo e próximo de ativistas ligados a questões políticas atuais.
O Mali, um país da região do Sahel atormentado pela insegurança com grupos fundamentalistas islâmicos que operam no seu território, é governado por uma junta militar no poder após dois golpes de Estado, em 2020 e 2021.
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