Os 4 modelos da privatização

florindo

Avensat
ng1276011_435x190.jpg


O primeiro modelo previa a manutenção de um canal da RTP com gestão do Estado, tendencialmente sem publicidade e com um custo anual estimado entre 180 milhões e 220 milhões de euros através das indemnizações compensatórias. Seria alienada a licença de exploração de outro canal, com um encaixe previsível de 60 milhões a 100 milhões de euros.O segundo modelo apontava para o fecho da RTP2 e a manutenção da RTP1 com publicidade (6 ou 12 minutos) e um custo anual para o Estado de 120 milhões a 150 milhões de euros.
O terceiro modelo – que veio a ser escolhido pelo Governo – implica a concessão total do serviço público da RTP e da RDP, com os respectivos canais e arquivos, a um operador privado e o fecho da RTP2. Este operador – escolhido em concurso, pela melhor oferta – assume um contrato de cumprimento de serviço público (pelo qual receberá 140 milhões de euros anuais da taxa de audiovisual). Os canais dos Açores e da Madeira passam para a gestão dos governos regionais ou são encerrados. Deixa de haver indemnização compensatória (actualmente de cerca de 90 milhões de euros).
Foi ainda colocado um quarto modelo, proposto pela SIC e pela TVI. Este consistia na manutenção de um só canal da RTP sem publicidade e na cedência de duas licenças TDT, à TVI e à SIC, sem publicidade comercial nos primeiros dois anos. Este cenário foi o primeiro a ser posto de lado pelo Governo.

Fonte:
 
Voltar
Topo