Lordelo
Avensat
Regra geral, o cancro da bexiga tem origem nas células de revestimento da bexiga, ou seja, no urotélio, conforme explica um artigo sobre este tipo de tumor no site do hospital CUF.
Estima-se que cerca de 75% dos doentes com cancro da bexiga registe aquando do diagnóstico uma patologia cingida à mucosa e submucosa - tumores não musculo-invasivos. Este variedade de tumores apresenta uma elevada incidência devido à grande taxa de sobrevivência prolongada, comparativamente a cancros musculo-invasivos, refere a CUF.
Fatores de risco
1. Tabaco
Fumar é o fator de risco mais significativo para o desenvolvimento de cancro da bexiga, estando por trás de 50-65% dos casos masculinos e 20-30% dos casos femininos. A prevalência de cancro da bexiga está diretamente associado à longevidade do hábito de fumar e ao número de cigarros fumados diariamente.
2. Exposição ocupacional a substâncias químicas
Exposição ocupacional é o segundo fator de risco mais relevante para o cancro da bexiga. Sendo responsável por 20 a 25% de todos os casos do tumor em vários estudos. As substâncias envolvidas na exposição química incluem derivados de benzeno e aminas. Os indivíduos mais afetados são trabalhadores das indústrias de corantes, borrachas, têxteis, couros, tintas e outros produtos químicos.
3. Radioterapia
Radioterapia externa para cancros ginecológicos é outro elemento de risco.
4. Esquistossomose ou bilharzíase vesical e infeção urinária crónica
A Esquistossomose vesical (bilharzíase) é a segunda infeção parasitária mais comum após a malária, com cerca de 600 milhões de pessoas expostas em África, Ásia, América do Sul e no Caribe. Há uma relação bem estabelecida entre carcinoma da bexiga e a infeção por este parasita.
5. Género
Os homens estão mais predispostos a desenvolver cancro da bexiga do que as mulheres, porém elas registam doença mais avançada e têm piores taxas de sobrevivência.
As diferenças na prevalência de cancro da bexiga entre o homem e a mulher podem ser devidas a outros fatores para além do tabaco e a exposição a substâncias químicas, elucida a CUF. Num estudo, o estado pós-menopausa foi associado com um aumento no risco do cancro da bexiga, mesmo após o ajuste para o tabagismo.
6. Genética
Há uma crescente evidência de que fatores genéticos e associações familiares podem influenciar a incidência de cancro da bexiga.
Os GRANDES sintomas
Os sintomas de cancro da bexiga não são exclusivos, podem aparecer noutras doenças, nomeadamente infecções.
Os sintomas a estar atento são:
Sangue na urina (hematúria): urinar sangue é o sinal mais frequente na apresentação do cancro da bexiga. A hematúria normalmente é assintomática.
Vontade frequente de urinar: muitas vezes com imperiosidade miccional.
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