Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, lamentou, esta segunda-feira, que o país esteja "refém de uma discussão pública" que não nada tem a ver com política e que é o resultado do funcionamento da "maioria absoluta", numa altura em que criticava os "casos" em torno do Executivo socialista.
No programa 'Linhas Vermelhas', da SIC Notícias, Mariana Mortágua defendeu que "há muita política que tem de ser discutida" e lamentou que isso não esteja a acontecer face aos "casos e casinhos" do Governo.
"O meu único lamento é este: Houve um tempo em que se discutia política, discutia-se as medidas que o Governo apresentava - se iam mais longe, se iam menos longe, o que é que se fazia - e, neste momento, o país está refém de uma discussão pública que não tem nada a ver com medidas de política e que só tem a ver se um ministro chega ou não ao final do mês", afirmou.
"Eu acho que isto é a maioria absoluta a funcionar. A maioria absoluta é um exercício de gestão mediática das pequenas medidas que o Governo vai querendo fazer, mas onde não tem interesse, porque não há disputa politica, o jogo está marcado à partida, e de um isolamento de um Governo cada vez mais refém dos seus próprios casos, casinhos e é uma pena, porque há muita política que tem de ser discutida", acrescentou.
Antes, a deputada bloquista havia comentando o caso em torno da TAP e o facto de o
"É óbvio que é uma trapalhada e é óbvio que [Pedro Nuno Santos] deveria saber e devia ter-se lembrado da indemnização porque não e é um assunto menor. É uma crítica política a fazer à gestão deste processo, quando o ministro da tutela não tem consciência do que é se passou, numa gestora que sai com uma indemnização de 500 mil euros e, pelos vistos, nem era comum, uma vez que houve outros administradores que saíram no mesmo mandato e não receberam indemnização", notou.
"É óbvio que custava compreender que o ministro responsável pela tutela não se lembrasse disto", defendeu.
No entanto, Mariana Mortágua realçou o facto de Pedro Nuno Santos ter percebido que tinha responsabilidades, apresentando a demissão. "Resta saber agora no Ministério das Finanças, em Fernando Medina, como é que essas responsabilidades são assumidas", rematou.
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No programa 'Linhas Vermelhas', da SIC Notícias, Mariana Mortágua defendeu que "há muita política que tem de ser discutida" e lamentou que isso não esteja a acontecer face aos "casos e casinhos" do Governo.
"O meu único lamento é este: Houve um tempo em que se discutia política, discutia-se as medidas que o Governo apresentava - se iam mais longe, se iam menos longe, o que é que se fazia - e, neste momento, o país está refém de uma discussão pública que não tem nada a ver com medidas de política e que só tem a ver se um ministro chega ou não ao final do mês", afirmou.
"Eu acho que isto é a maioria absoluta a funcionar. A maioria absoluta é um exercício de gestão mediática das pequenas medidas que o Governo vai querendo fazer, mas onde não tem interesse, porque não há disputa politica, o jogo está marcado à partida, e de um isolamento de um Governo cada vez mais refém dos seus próprios casos, casinhos e é uma pena, porque há muita política que tem de ser discutida", acrescentou.
Antes, a deputada bloquista havia comentando o caso em torno da TAP e o facto de o
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para a saída da TAP de Alexandra Reis, acrescentando que foi informado "do valor final do acordo" entre as partes."É óbvio que é uma trapalhada e é óbvio que [Pedro Nuno Santos] deveria saber e devia ter-se lembrado da indemnização porque não e é um assunto menor. É uma crítica política a fazer à gestão deste processo, quando o ministro da tutela não tem consciência do que é se passou, numa gestora que sai com uma indemnização de 500 mil euros e, pelos vistos, nem era comum, uma vez que houve outros administradores que saíram no mesmo mandato e não receberam indemnização", notou.
"É óbvio que custava compreender que o ministro responsável pela tutela não se lembrasse disto", defendeu.
No entanto, Mariana Mortágua realçou o facto de Pedro Nuno Santos ter percebido que tinha responsabilidades, apresentando a demissão. "Resta saber agora no Ministério das Finanças, em Fernando Medina, como é que essas responsabilidades são assumidas", rematou.
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