"Existe um grande número de países que, discretamente, quer disponibilizar material para mostrar o seu apoio à Ucrânia", disse hoje Heappey, numa conferência de imprensa em Londres.
Sem nomear quais estes países, indicou que alguns se abstiveram na votação na ONU, uma referência à resolução na Assembleia Geral da ONU em março de 2022 para condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e exigir a retirada imediata das tropas russas.
Nessa votação, 16 abstiveram-se (Argélia, Angola, Burundi, República Centro-Africana, República do Congo, Madagáscar, Mali, Moçambique, Namíbia, Senegal, África do Sul, Sudão do Sul, Sudão, Uganda, Tanzânia e Zimbabué), nove (Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Burkina Faso, Essuatíni, Etiópia, Guiné-Conacri, Marrocos, Camarões e Togo) não participaram na votação e a Eritreia votou contra.
"Quando eu bati à porta [desses países], houve coisas que eles puderam vender ou dar. A coligação de apoio à Ucrânia estende-se muito mais longe do que o está atualmente no domínio público", garantiu.
O secretário de Estado responsável pelas Forças Armadas britânicas disse que tem corrido o mundo como um "traficante de armas" à procura de material e equipamento para entregar à Ucrânia.
Além do próprio inventário, Londres tem feito "aquisição de artilharia, munições, sistemas anti-tanque, sistemas anti-aéreos em todo o mundo, incluindo de alguns países que Putin ficaria furioso se descobrisse que nos estava a vender coisas".
"A maioria dos donativos do Reino Unido não vem do nosso próprio inventário, mas do material que estamos a adquirir em todo o mundo para fazer chegar aos ucranianos", garantiu.
Heappey manifestou-se confiante de que o armamento e equipamento militar doado pelos aliados ocidentais mais recentemente deverá facilitar uma ofensiva da Ucrânia nos próximos meses, cujo sucesso é essencial para manter o apoio popular a Kyiv.
"É nossa expetativa que o nível de donativos e a sofisticação das capacidades que estão a ser doadas significa que é inteiramente realista que uma ofensiva ucraniana nesta primavera ou verão seja bem sucedida", afirmou.
Segundo Heappey, mesmo que uma reconquista de território não dite o fim do conflito, é importante para a população da Europa e da América do Norte "ver uma dinâmica ucraniana".
"Colocámos os ucranianos numa posição em que permanece o consenso político e as pessoas querem continuar a apoiar o esforço de guerra ucraniano, aceitando o custo que isso acarreta", explicou.
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Nessa votação, 16 abstiveram-se (Argélia, Angola, Burundi, República Centro-Africana, República do Congo, Madagáscar, Mali, Moçambique, Namíbia, Senegal, África do Sul, Sudão do Sul, Sudão, Uganda, Tanzânia e Zimbabué), nove (Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Burkina Faso, Essuatíni, Etiópia, Guiné-Conacri, Marrocos, Camarões e Togo) não participaram na votação e a Eritreia votou contra.
"Quando eu bati à porta [desses países], houve coisas que eles puderam vender ou dar. A coligação de apoio à Ucrânia estende-se muito mais longe do que o está atualmente no domínio público", garantiu.
O secretário de Estado responsável pelas Forças Armadas britânicas disse que tem corrido o mundo como um "traficante de armas" à procura de material e equipamento para entregar à Ucrânia.
Além do próprio inventário, Londres tem feito "aquisição de artilharia, munições, sistemas anti-tanque, sistemas anti-aéreos em todo o mundo, incluindo de alguns países que Putin ficaria furioso se descobrisse que nos estava a vender coisas".
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Segundo Heappey, mesmo que uma reconquista de território não dite o fim do conflito, é importante para a população da Europa e da América do Norte "ver uma dinâmica ucraniana".
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