Lordelo
Avensat
O pai e a madrasta de Willow Dunn, uma menina australiana de quatro anos com síndrome de Down, foram formalmente acusados pela morte da criança. Irão ser julgados pelos crimes de maus-tratos infantis e homicídio: segundo a investigação, a menina morreu à fome após vários dias sem comer.
De acordo com as autoridades, que encontraram o corpo, os restos mortais de Willow tinham marcas consistentes com dentadas de ratos. O corpo estava em elevado estado de decomposição. A menina apresentava lesões de pressão e escaras consistentes com passar muito tempo deitada e apertada pelas roupas. O caso, ocorrido em maio do ano passado em Brisbane, na Austrália, deu que falar em todo o mundo, devido à crueldade revelada pelos pais da criança.
Na primeira sessão de julgamento o médico de Willow revelou que a criança não ia ao médico desde 2018 (dois anos antes do crime), e que nessa altura mostrava sinais de não se estar a desenvolver corretamente. A autópsia ao corpo da criança mostrou lesões e sinais consistentes com maus-tratos, agressões e desnutrição. Segundo os peritos ouvidos, a criança passava tanto tempo sem que lhe dessem comida ou água que desenvolveu pancreatite.
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