O governo grego recebeu o apoio de 156 deputados, enquanto outros 143 votaram a favor da iniciativa de Tsipras, informou a televisão pública ERT. Desta forma, e sem surpresas, Mitsotakis vai permanecer no cargo até às eleições legislativas, que devem decorrer em maio.
O primeiro-ministro repetiu que são "inaceitáveis" as escutas pelos serviços de informações que foram dirigidas a jornalistas, responsáveis pelos serviços de segurança e políticos, incluindo o líder dos sociais-democratas, Nikos Androulakis, e voltou a tentar desvincular-se de um caso que está a ser seguido pelas autoridades judiciais.
Disse ainda que o seu governo conservador já adotou medidas para uma reforma dos serviços de informações.
Mitsokakis, também líder do partido conservador Nova Democracia (ND, com maioria absoluta no parlamento) acusou Tsipras de procurar protagonismo, quando se aproxima o confronto eleitoral, e de ausência de propostas, indicou o diário privado Kathimerini.
"Não pode falar do futuro nem do passado, que ainda o persegue", disse o dirigente conservador ao recordar o período do Syriza no Governo (2015-2019).
Por sua vez, o líder da oposição refutou as alegações e considerou o primeiro-ministro "responsável pela maior crise constitucional da Grécia desde a ditadura", Para Tsipras, o escândalo da espionagem é "insuportável" do ponto de vista institucional.
Apesar desta polémica, a ND de Mitsotakis continua a liderar as sondagens, apesar de poder perder a maioria absoluta que detém.
O caso das escutas registou um novo desenvolvimento em julho passado, quando o eurodeputado e líder do Pasok-Kinal Nikos Androulakis revelou que o seu telefone portátil tinha sido alvo de uma tentativa de manipulação pelo programa Predator, de origem israelita.
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Disse ainda que o seu governo conservador já adotou medidas para uma reforma dos serviços de informações.
Mitsokakis, também líder do partido conservador Nova Democracia (ND, com maioria absoluta no parlamento) acusou Tsipras de procurar protagonismo, quando se aproxima o confronto eleitoral, e de ausência de propostas, indicou o diário privado Kathimerini.
"Não pode falar do futuro nem do passado, que ainda o persegue", disse o dirigente conservador ao recordar o período do Syriza no Governo (2015-2019).
Por sua vez, o líder da oposição refutou as alegações e considerou o primeiro-ministro "responsável pela maior crise constitucional da Grécia desde a ditadura", Para Tsipras, o escândalo da espionagem é "insuportável" do ponto de vista institucional.
Apesar desta polémica, a ND de Mitsotakis continua a liderar as sondagens, apesar de poder perder a maioria absoluta que detém.
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