Passos: Estratégia de regresso aos mercados está a ter bons resultados

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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que o Governo tem seguido uma estratégia consistente de regresso ao financiamento nos mercados internacionais e que está a ter bons resultados.

Segundo Pedro Passos Coelho, a operação de troca de dívida pública que vencia em 2014 e 2015 para 2017 e 2018 realizada na terça-feira insere-se nessa estratégia e permite uma "suavização" das necessidades de refinanciamento do Estado português, o que "melhora a perspectiva de Portugal regressar aos mercados".

"Portanto, esta é uma estratégia que tem vindo a ser seguida de forma muito consistente e com bons resultados. Julgo que só a miopia partidária poderá impedir de reconhecer que este é um trabalho que tem de ser feito e que está a ser feito em condições que são boas", declarou o primeiro-ministro aos jornalistas, na Assembleia da República, no final de uma sessão evocativa do antigo primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e do antigo ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, que morreram na queda de um avião sobre Camarate no dia 4 de Dezembro de 1980.

"Não há aqui nenhuma novidade, digamos, que nos faça recear por uma estratégia mal sucedida de regresso a mercado", acrescentou o chefe do executivo PSD/CDS-PP.

Pedro Passos Coelho considerou que "se diz muita coisa pouco apropriada a estas operações que têm sido realizadas".

O primeiro-ministro afirmou que o Governo tem tomado decisões "que fazem parte de um plano estratégico" que incluiu "emissões de Bilhetes do Tesouro a mais de um ano, a 18 meses", uma "troca de Obrigações do Tesouro que se venciam no ano passado por outras obrigações que se hão de vencer em 2015" e "emissões de longo prazo que já foram feitas, a cinco anos, a mais de dez anos".

Esse plano "inclui agora esta troca de obrigações" que permite uma "suavização" das "necessidades de refinanciamento do país nos próximos dois anos, em 2014 e 2015, em que havia necessidades maiores", completou.

Passos Coelho referiu que o Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal "termina em Maio de 2014" e que o executivo tem como objectivo "não ter novo financiamento oficial", o que torna necessário "executar uma estratégia de regresso a mercado".

Lusa/SOL
 
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