Passos recusa perdão da dívida grega e diz que tempo está a escassear

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O primeiro-ministro, Passos Coelho, recusou hoje a possibilidade de um perdão de dívida à Grécia e alertou que o tempo para alcançar um proposta adequada para que o país tenha acesso a um terceiro resgate está a escassear.
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"Não creio que seja fácil a algum primeiro-ministro na Europa dizer ao seu país que se vai perdoar muito milhares de milhões de euros que fazem falta a essas economia e a esses países", afirmou Passos Coelho defendendo que o que se irá tentar fazer será "encontrar uma forma de facilitar o pagamento dessa dívida".





Isso passará, segundo o primeiro-ministro, por "alargar os prazos de pagamento da dívida" ou "alargar o período durante o qual a Grécia não deverá pagar juros desse dívida" mas, alertou, "o tempo está a escassear" e só haverá razões para "otimismo" se durante o fim de semana se chegar a uma solução.


"Se [encontrar um proposta adequada] couber neste fim de semana há razões para estarmos otimistas e para acreditar que sairemos amanhã de Bruxelas com a ideia de que haverá um terceiro programa para a Grécia" afirmou.


Sublinhando a "degradação muito significativa" nas condições na Grécia, Passos Coelho sublinhou a importância de "virar esta página muito negativa das condições sociais e económicas que se estão a viver no país".


Segundo Passos, "não será por falta de solidariedade que não teremos uma solução" mas o tempo desperdiçado e a "quebra de confiança entre aquilo que está a ser negociado e aquilo que está a ser assumido" obriga a "cuidados redobrados para que não estejamos todos neste fim de semana a aprovar um novo pacote de ajuda á Grécia e daqui a meio ano estarmos a dizer que ele não funciona".


"É preciso que desta vez a solução encontrada seja de facto uma solução", concluiu o primeiro-ministro.


Passo Coelho falava em Óbidos, à margem da inauguração dos edifícios centrais do Parque Tecnológico Coelho, onde era aguardado por cerca de trinta manifestantes da CGTP (Confederação dos Trabalhadores Portugueses) que contestavam a municipalização do ensino e reivindicavam uma mudança de política.



nm
 
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