Pastilha elástica pode ser 'arma' contra a Ómicron. Cientistas explicam

Lordelo

Avensat
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A transmissão da Ómicron pode vir a ser reduzida através de uma pastilha elástica que reduz a carga viral na saliva. Essa é, pelo menos, a convicção de investigadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em preparativos dos primeiros testes em humanos.

Segundo o estudo, publicado no Molecular Therapy, A pastilha contém cópias da proteína ACE2, encontrada nas superfícies das células e que é usada pelo coronavírus para invadir as células e infetá-las. Agora, o objetivo é que esta, por sua vez, atraia as partículas do vírus que ficam 'presas' na pastilha.

No ensaio clínico, os participantes irão mascar, diariamente, quatro pastilhas com ACE2 durante quatro dias. As proteínas ACE2 são depois transportadas para células fabricadas geneticamente.

"Como a transmissão nasal é insignificante face à oral, mascar uma pastilha ACE2 e engolir a proteína ACE2 deve minimizar a infecção, proteger os pacientes com Covid-19 e prevenir a transmissão", considerou o principal autor do estudo, Henry Daniell, da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, citado pelo New York Post.

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