Pelo menos 15 mortos num atentado suicida contra o mercado

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Pelo menos 15 pessoas morreram hoje e várias ficaram feridas num atentado suicida perpetrado por um homem disfarçado de mulher contra o mercado central de Ndjamena, indicou um responsável da polícia do Chade.
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O "balanço provisório" é de 14: nove mulheres comerciantes e cinco homens, incluindo um polícia chadiano, afirmou o porta-voz da polícia do Chade, que precisou que o terrorista suicida também morreu durante a explosão.





Inicialmente, a polícia pensava que o presumível autor do atentado era uma mulher com burka, mas posteriormente descobriram que o corpo era de um homem que se tinha disfarçado de mulher.


O homem disfarçado de mulher e com burka fez-se explodir à entrada do mercado central da capital do Chade cerca das 8h45 locais (mesma hora em Lisboa), referiu uma fonte da polícia.


"Uma mulher (que afinal era homem) com uma burka (véu integral islâmico) chegou à entrada do mercado e um polícia pediu-lhe para a revistar e foi nesse momento que acionou o cinto com explosivos", indicou a mesma fonte, explicando que as medidas de segurança foram consideravelmente reforçadas em Ndjamena nas últimas semanas.


Este ataque em Ndjamena é o segundo em menos de um mês, depois do duplo atentado a 15 de junho contra a escola de polícia e o comissariado central, do qual resultaram 38 mortos.


O duplo atentado foi reivindicado pelos rebeldes islamitas nigerianos do Boko Haram, aos quais o Exército do Chade tem infligido sérios golpes.


Evocando medidas de segurança depois do duplo atentado de 15 de junho, as autoridades do Chade tinham proibido totalmente o uso do véu integral neste país maioritariamente muçulmano.


Desde 2009, o Boko Haram perpetrou numerosos atentados suicidas na Nigéria com mulheres com explosivos escondidos por baixo da roupa.



nm
 
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