Em comunicado, citado pela agência espanhola Efe, a plataforma D Frente defendeu "uma reforma constitucional que institua a soberania popular", como "primeiro passo para eleições democráticas livres, plurais, justas e completas".
A estrutura política, que congrega associações e personalidades cubanas de oposição, lançou uma campanha intitulada "A tua abstenção é a tua voz" para dissuadir os eleitores de votarem, justificando que seja instaurado um "Estado de direito sem ideologias" e sem o "caráter único do Partido Comunista".
A plataforma criticou ainda o facto de os eleitores cubanos não poderem escolher entre uma pluralidade de candidatos e de a sociedade "não poder escolher livremente entre alternativas que estejam realmente presentes no país".
O Conselho de Estado cubano fixou para 26 de março as eleições legislativas na ilha para eleger os deputados à Assembleia nacional, antes da eleição do Presidente da República prevista para o segundo semestre.
Em teoria, o sistema eleitoral permite a todos os cidadãos cubanos o acesso ao parlamento. No entanto, a oposição denuncia o processo ao considerar que o Partido Comunista Cubano (PCC, partido único) garante que nenhum opositor seja eleito devido à sua influência e o voto dos militantes.
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A plataforma criticou ainda o facto de os eleitores cubanos não poderem escolher entre uma pluralidade de candidatos e de a sociedade "não poder escolher livremente entre alternativas que estejam realmente presentes no país".
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