As autoridades espanholas em Valência, na Andaluzia, apreenderam, esta terça-feira, cinco quadros falsos de Francisco de Goya e Diego Velázquez, dois dos mais conhecidos pintores espanhóis, que estavam a ser vendidos por um valor total de 76 milhões de euros.
Segundo a agência Efe, as autoridades foram alertadas para a alegada fraude no início de 2023, quando detetou que os visados estavam a oferecer obras altamente consagradas na região de Valência e Castela, o que despoletou a atenção das autoridades.
Em conferência de imprensa, a ministra da Justiça, Gabriela Bravo, explicou que as autoridades investigaram quatro suspeitos e, após a apreensão dos quadros, foi realizada uma perícia por parte de especialistas no Museu de Belas Artes de Valência, que comprovaram a falsificação das obras.
"Após a suspeitas, os agentes consultaram a originalidade dos quadros a Manuela Mena, a maior especialista em Goya, que corroborou que se tratavam de falsificações", acrescentou.
Os quadros faziam-se acompanhar de várias páginas de documentação, que também foi falsificada e que servia para tentar comprovar a veracidade das peças.
Entre as obras falsificadas estão quadros monárquicos de Goya, incluindo uma cópia do 'Retrato de Carlos IV', cujo preço estava apontado em sete milhões de euros; e o 'Retrato de Maria Luísa de Parma', que os falsificadores também tentaram vender por sete milhões de euros. Estas duas obras eram, afinal, cópias de um pintor neoclássico denominado Antón Rafael Mengs.
Foram também apreendidas uma obra denominada 'Alegoría del Pilar de Zaragoza', vendida como se fosse de Francisco de Goya, por quatro milhões de euros; um quadro denominado 'Bendición de Santa Rosa de Lima', listado por oito milhões de euros, apesar da obra ser aparentemente uma cópia de um autor italiano de uma época completamente diferente; e, o mais caro deles todos, uma tela chamada 'Retrato de Mariana de Áustria', de Velázquez, cujo original é maior, de corpo inteiro e está exposto no Museu do Prado.
Os suspeitos tentaram vender esta última obra por 50 milhões de euros.
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Segundo a agência Efe, as autoridades foram alertadas para a alegada fraude no início de 2023, quando detetou que os visados estavam a oferecer obras altamente consagradas na região de Valência e Castela, o que despoletou a atenção das autoridades.
Em conferência de imprensa, a ministra da Justiça, Gabriela Bravo, explicou que as autoridades investigaram quatro suspeitos e, após a apreensão dos quadros, foi realizada uma perícia por parte de especialistas no Museu de Belas Artes de Valência, que comprovaram a falsificação das obras.
"Após a suspeitas, os agentes consultaram a originalidade dos quadros a Manuela Mena, a maior especialista em Goya, que corroborou que se tratavam de falsificações", acrescentou.
Os quadros faziam-se acompanhar de várias páginas de documentação, que também foi falsificada e que servia para tentar comprovar a veracidade das peças.
Entre as obras falsificadas estão quadros monárquicos de Goya, incluindo uma cópia do 'Retrato de Carlos IV', cujo preço estava apontado em sete milhões de euros; e o 'Retrato de Maria Luísa de Parma', que os falsificadores também tentaram vender por sete milhões de euros. Estas duas obras eram, afinal, cópias de um pintor neoclássico denominado Antón Rafael Mengs.
Foram também apreendidas uma obra denominada 'Alegoría del Pilar de Zaragoza', vendida como se fosse de Francisco de Goya, por quatro milhões de euros; um quadro denominado 'Bendición de Santa Rosa de Lima', listado por oito milhões de euros, apesar da obra ser aparentemente uma cópia de um autor italiano de uma época completamente diferente; e, o mais caro deles todos, uma tela chamada 'Retrato de Mariana de Áustria', de Velázquez, cujo original é maior, de corpo inteiro e está exposto no Museu do Prado.
Os suspeitos tentaram vender esta última obra por 50 milhões de euros.
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