O antigo polícia londrino David Carrick, que se declarou culpado de 49 acusações contra 12 mulheres entre 2003 e 2020, foi esta terça-feira sentenciado no tribunal da Coroa de Southwark, pela juíza Cheema Grubb, a 36 penas de prisão perpétua, com 30 anos e 239 dias a terem de ser cumpridos antes que o conselho de liberdade condicional possa considerar a sua libertação.
Carrick, de 48 anos, que foi expulso da Polícia Metropolitana de Londres em janeiro após 22 anos de serviço - com dezenas de queixas ignoradas ao longo da carreira -, declarou-se culpado de 85 crimes contra 12 mulheres.
A sentença foi lida esta terça-feira no Tribunal Criminal Southwark, no sul de Londres.
Os crimes de Carrick foram todos cometidos enquanto esteve ao serviço da força policial, incluindo em embaixadas e no Parlamento.
"David Carrick nunca deveria ter tido permissão para se tornar polícia ou permanecer nas autoridades durante tanto tempo. Os seus crimes são devastadores e os nossos pensamentos estarão com as vítimas e as suas famílias", considerou a ministra da Administração Interna 'sombra' do Partido Trabalhista, Yvette Cooper.
Peter Burt, do Crown Prosecution Service, disse, citado pelo The Guardian: "Ouvimos os relatos das mulheres que sofreram nas mãos de Carrick. Não podemos desfazer a dor que elas suportaram, mas esperamos que este seja o primeiro passo para reconstruir as suas vidas sabendo que ele não pode prejudicá-las – ou qualquer outra mulher – novamente."
Segundo o mesmo jornal britânico, a acusação afirmou que o homem, com a intenção de “dominar e humilhar” as vítimas, colocava-as dentro de um armário, onde eram “forçadas a ficar nuas” durante horas. Chegou ainda a descrever uma das vítimas como sua “escrava” e urinou sobre outras.
A Polícia Metropolitana reconheceu que Carrick nunca deveria ter sido autorizado a pertencer àquela força de segurança e sublinhou que se tratava um crime “sem precedentes”.
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Peter Burt, do Crown Prosecution Service, disse, citado pelo The Guardian: "Ouvimos os relatos das mulheres que sofreram nas mãos de Carrick. Não podemos desfazer a dor que elas suportaram, mas esperamos que este seja o primeiro passo para reconstruir as suas vidas sabendo que ele não pode prejudicá-las – ou qualquer outra mulher – novamente."
Segundo o mesmo jornal britânico, a acusação afirmou que o homem, com a intenção de “dominar e humilhar” as vítimas, colocava-as dentro de um armário, onde eram “forçadas a ficar nuas” durante horas. Chegou ainda a descrever uma das vítimas como sua “escrava” e urinou sobre outras.
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