Porque é que as sobras sabem melhor no dia seguinte? Ciência responde

Lordelo

Avensat
naom_5f68586d83cdd.jpg

O mesmo pode dizer-se de arroz de tomate, cozidos ou de um esparguete à bolonhesa, que parecem adquirir todo um sabor 'especial' após umas quantas horas no frigorífico.




A cadeia de supermercados britânica Asda juntou-se ao cientista Charles Spence, da prestigiada Universidade de Oxford, de modo a entender a ciência por trás deste fenómeno.


Spence afirmou em declarações ao jornal Mirror Online: "muitas pessoas dizem que os restos sabem melhor no dia seguinte. Tal como um prato de caril, por exemplo".





"Normalmente os pratos que sabem melhor ao serem re-aquecidos são ricos em tempero e tendem a incorporar uma variedade complexa de ingrediente".


"Num caril, por exemplo, quando é deixado durante a noite no frigorífico, os sabores dispersam-se mais uniformemente. Apesar do caril conter tantas quantas 20 a 30 especiarias, a ideia é que ocorra uma fusão para que nenhum elemento em particular consiga ser identificado", acrescentou o cientista alimentar.


"Ao mesmo tempo, quanto mais a carne está em contacto com os diferentes molhos, mais fica marinada e adquire os deliciosos sabores maturados".


"E para determinados pratos funciona do mesmo modo. Como lasanha, pizza, carnes estufadas, chili ou esparguete à bolonhesa", concluiu Spence.

IN:NM
 
Voltar
Topo