Fazendo um balanço da mais de uma dezena de reuniões bilaterais que teve hoje na capital da Etiópia, à margem da 36.ª Cimeira da União Africana, João Gomes Cravinho explicou à Lusa que Portugal é visto como um parceiro, que "faz a ponte com a Europa".
"Eles sabem, eles não olham para nós como se fôssemos verdadeiramente de fora, olham para nós com um país intermédio que não é bem um país africano, mas que é um país muito próximo" e mesmo nos casos em que há relações "menos intensas", há "essa recetividade", afirmou João Gomes Cravinho, que fez um "balanço muito positivo" dos encontros realizados.
O primeiro-ministro português, António Costa, vai estar presente na cimeira, sábado e domingo, e vai participar em vários encontros, um sinal de um reconhecimento por parte dos parceiros africanos, já que será o único chefe de Governo não africano presente.
"Ganharmos um conhecimento muito detalhado da situação, por exemplo, no Sahel ajuda-nos muito a explicar em Bruxelas porquê e de que maneira é que o apoio europeu pode fazer a diferença" em África, ilustrou o ministro.
"Eu não tenho dúvidas nenhumas que a Europa precisa de África da mesma maneira que a África precisa da Europa e a paz na região do Sahel vai precisar de um forte apoio europeu", mas, "para isso, é preciso que do lado europeu haja algum conforto através do conhecimento daquilo que se passa".
Portugal "pode desempenhar esse papel, tem vindo a desempenhá-lo. Felizmente não somos os únicos, mas somos, diria, especiais neste relacionamento", acrescentou o governante.
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O primeiro-ministro português, António Costa, vai estar presente na cimeira, sábado e domingo, e vai participar em vários encontros, um sinal de um reconhecimento por parte dos parceiros africanos, já que será o único chefe de Governo não africano presente.
"Ganharmos um conhecimento muito detalhado da situação, por exemplo, no Sahel ajuda-nos muito a explicar em Bruxelas porquê e de que maneira é que o apoio europeu pode fazer a diferença" em África, ilustrou o ministro.
"Eu não tenho dúvidas nenhumas que a Europa precisa de África da mesma maneira que a África precisa da Europa e a paz na região do Sahel vai precisar de um forte apoio europeu", mas, "para isso, é preciso que do lado europeu haja algum conforto através do conhecimento daquilo que se passa".
Portugal "pode desempenhar esse papel, tem vindo a desempenhá-lo. Felizmente não somos os únicos, mas somos, diria, especiais neste relacionamento", acrescentou o governante.
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