Presidência ucraniana quer acelerar entrega de mísseis e aeronaves

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Mykhailo Podolyak, assessor de Volodymyr Zelensky, disse hoje que os países aliados da Ucrânia no Ocidente "entendem como a guerra está a desenvolver-se" e a necessidade de fornecer aviões capazes de darem cobertura aos veículos blindados de combate que os Estados Unidos e a Alemanha prometeram no início do mês.


No entanto, em declarações ao canal de vídeo on-line Freedom, Podolyak referiu que alguns dos parceiros ocidentais da Ucrânia mantêm uma atitude "conservadora" em relação a entregas de armas, "devido ao medo de mudanças na arquitetura internacional". A Rússia e a Coreia do Norte acusaram o Ocidente de prolongar e assumir um papel direto na guerra, enviando a Kiev armas cada vez mais sofisticadas.

"Precisamos trabalhar nisso. Devemos mostrar (aos nossos parceiros) a imagem real desta guerra", afirmou Podolyak, sem citar países específicos. "Devemos falar razoavelmente e dizer-lhe, por exemplo: 'Isso e isso reduzirão mortes e os custos de infraestruturas. Isso reduzirá as ameaças à segurança do continente europeu, isso manterá a guerra localizada.' E estamos a fazer isso."

Os EUA e a Alemanha concordaram na quarta-feira em enviar tanques avançados com a Ucrânia juntamente com os veículos Bradley e Marder prometidos, uma decisão que gerou críticas por parte do primeiro-ministro da Hungria, Estado-membro da União Europeia.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, afirmou na sexta-feira que os países ocidentais que fornecem armas e dinheiro para ajudar a Ucrânia na guerra com a Rússia "tornaram-se participantes ativos no conflito". Orban recusou-se a enviar armas para a vizinha Ucrânia e tentou bloquear os fundos da UE destinados à ajuda militar.

O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que as forças ucranianas usaram foguetes HIMARS fabricados nos Estados Unidos para atacar um hospital na cidade de Novoaidar, no leste da Ucrânia, matando 14 pessoas.

Novoaidar está localizado na província de Lugansk, que está quase totalmente sob o controle das forças russas ou de separatistas apoiados pela Rússia. O Ministério da Defesa da Rússia alegou que o hospital foi um alvo deliberado.

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