"Um acordo total é impossível, mas um amplo acordo em questões legais é aquilo a que devemos aspirar neste momento crítico. A democracia israelita é a base funcional do nosso Estado", afirmou Herzog no decurso de uma intervenção televisiva, na qual divulgou o seu plano designado "Diretriz popular para as reformas do sistema judicial".
A reforma judicial do Governo ultra direitista israelita, que no essencial compromete a independência da justiça, provocou os maiores protestos da história de Israel durante dez semanas consecutivas, chegando a reunir meio milhão de pessoas no passado sábado.
Ainda hoje, israelitas que se opõem à controversa reforma manifestaram-se no aeroporto de Telavive antes da partida prevista do primeiro-ministro para Berlim.
O dirigente do Estado judaico deve chegar ao início da noite de hoje à capital alemã e estão também previstos protestos para quinta-feira em Berlim, no primeiro dia da sua visita oficial.
Cerca de mil escritores, artistas e intelectuais israelitas dirigiram uma carta aos embaixadores da Alemanha e do Reino Unido em Israel, exortando-os a anular a visita de Netanyahu aos dois países.
O dirigente israelita deve deslocar-se ao Reino Unido na próxima semana, segundo indicaram os 'media' israelitas.
"Face ao perigoso e destrutivo Governo de Netanyahu e atendendo à ampla resistência civil democrática contra a destruição das instituições do Estado pela adoção de leis antidemocráticas, pedimos à Alemanha e ao Reino Unido que anunciem rapidamente a anulação destas visitas", escrevem na missiva, designadamente assinada por David Grossman, uma das principais figuras da literatura israelita.
Netanyahu será recebido na quinta-feira pelo chanceler Olaf Scholz e pelo Presidente Frank-Walter Steinmeier.
"É o primeiro-ministro da Israel, e por isso um convidado normal na Alemanha", comentou no início da semana o porta-voz do Governo alemão, que não atendeu à petição assinada pelos escritores, artistas e intelectuais israelitas.
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Cerca de mil escritores, artistas e intelectuais israelitas dirigiram uma carta aos embaixadores da Alemanha e do Reino Unido em Israel, exortando-os a anular a visita de Netanyahu aos dois países.
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