O recém-eleito presidente da república do Nepal tomou posse, esta segunda-feira, depois de uma cerimónia na histórica cidade de Katmandu e após ter sido eleito na passada quinta-feira por membros do parlamento federal e de assembleias regionais.
Ram Chandra Poudel é o terceiro presidente da pequena nação asiática, localizada nas encostas dos Himalaias e um dos países com uma população mais multicultural, multirreligiosa e multiétnica do mundo per capita - nenhuma das etnias do país representa mais do que 17% da população.
O Nepal deixou de ser uma monarquia em 2008 e passou a ser uma República, com a anterior presidente, Bidhya Devi Bhandari, a abandonar o cargo depois de dois mandatos, o limite definido pela jovem constituição.
Poudel chega então ao poder e assume o cargo de comandante supremo das forças armadas, mas a posição de presidente carrega pouca importância a nível governativo. O Nepal é um regime semipresidencial e é o governo que tem mais poder, mas o executivo liderado pelo primeiro-ministro Pushpa Kamal Dahal não vive dias fáceis.
A coligação que lidera o país inclui o partido marxista-leninista nepalês (CPN) e tomou posse depois das eleições de novembro. Depois de assumir o cargo em dezembro, Dahal formou uma frágil coligação mas apoiou Poudel, optando por escolher um candidato da oposição contra o candidato escolhido pelo CPN, Subash Chandra Nembang.
A escolha de candidatos diferentes motivou novo confronto entre os partidos na coligação e o CPN saiu mesmo do governo, deixando o executivo mais uma vez instável.
Apesar da regularidade na presidência, o Nepal continua a viver um período de grande crise política e o país já teve oito governos nos últimos dez anos.
Este mês, Dahal e o seu governo vão enfrentar um novo voto de confiança no parlamento nepalês, que decidirá a necessidade de os nepaleses voltarem às urnas.
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