Presidente timorense aponta mais interesse diplomático de alguns países

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"Sim, tenho tido inúmeros contactos com países amigos, com o Reino Unido, a Alemanha e países como a Índia, na Ásia, e há a possibilidade de abertura de embaixadas aqui", disse José Ramos-Horta à Lusa.


"Isso tem a ver com a adesão de Timor-Leste à ASEAN. Alguns desses países, sendo parceiros de diálogo da ASEAN, têm por norma abrir embaixadas nos países parceiros. Mas também tem em conta a nova definição estratégica da região", explicou.

Em particular, referiu Ramos-Horta, porque cada vez mais "já não se fala só na Ásia-Pacífico, mas no Indo-Pacífico", com os países promotores dessa visão geoestratégica a quererem reforçar a presença e as relações. "E Timor-Leste faz parte dessa região", lembrou.

José Ramos-Horta falava à Lusa pouco antes de receber, no palácio presidencial, cartas credenciais de 11 embaixadores acreditados em Timor-Leste, entre os quais dois residentes e nove não-residentes.

Os novos embaixadores residentes são da Coreia do Sul, Shin Mantaek, e de Cuba, Grisel Alina Aldana Inis.

O grupo de embaixadores não residentes incluem Singapura (Robin Hu), Equador (Santiago Javier Chávez-Pareja), República Dominicana (Briunny Garabito Segura), Croácia (Neboj?a Kahorovic), Bélgica (Frank León), Hungria (Lilla L. Karsay), Peru (Luis Raul Tsuboyama Galvan), Finlândia (Jukka-Pekka Kaihilahti) e Kosovo (Jetnira Berdynaj Shala).

Esta semana vai ser formalizada a entrada em funcionamento de dois consulados honorários, da Alemanha, representado por Lena Lenzen, e da Suécia, representado pela portuguesa Mónica Mendes da Silva.

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