Procurador da Ucrânia está a investigar assassinato de civis em Bakhmut

avense

Youtuber
Staff member
Fundador
Administrador
Os mísseis e artilharia russa atingiram, esta quinta-feira, um distrito residencial na cidade ucraniana de Bakhmut, matando três homens e duas mulheres e ferindo mais nove, disse o procurador-geral da Ucrânia. De acordo com a Reuters, a ocorrência está já a ser investigada como um crime de guerra.


"Cinco mortos e nove feridos devido ao bombardeamento de Bakhmut pelos invasores", informou o procurador-geral da República da Ucrânia na rede social Telegram. "Foram iniciados procedimentos criminais".

A investigação determinou já que os "projéteis dos ocupantes voltaram a atingir o bairro residencial da cidade", esta quinta-feira. Até ao momento, reporta a Reuters, a Rússia não respondeu às alegações que dão conta do assassinato de civis na sequência do ataque.

Sobre este tema, o gabinete do procurador-geral explicou que o gabinete regional de Donetsk lidera as investigações prévias ao julgamento e procedimentos criminais ao abrigo da secção do código penal da Ucrânia que cobre as violações das leis e costumes da guerra.

A Ucrânia, recorde-se, quer um tribunal especial para processar os líderes militares e políticos russos, que culpa pela guerra. O Tribunal Penal Internacional lançou a sua própria investigação sobre alegados crimes contra a humanidade e crimes de guerra, mas carece de jurisdição para processar a agressão na Ucrânia.

Apesar de a Rússia dizer que tem tentado evitar ferir civis no decorrer dos confrontos no terreno, facto é que Bakhmut, na região de Donetsk, tem estado no centro das atenções por parte das suas tropas.

Desde o princípio da invasão, a 24 de fevereiro, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar o país a fazer face à investida da Rússia. O país invasor, por sua vez, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

A guerra na Ucrânia tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também:

 
Voltar
Topo