Prostituta aponta dedo a juiz cliente que fez sexo enquanto ouvia crianças

Lordelo

Avensat
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A patroa de uma casa de prostituição revelou esta quinta-feira, na Relação de Lisboa, a identidade do juiz que tinha acusado de receber serviços sexuais enquanto via vídeos de crianças a relatar abusos sexuais sofridos.

Segundo a TVI, a mulher terá apontado o dedo a um magistrado judicial colocado num tribunal de família e menores e conhecido por intervenções públicas sobre direito de menores. O juiz participou em programas de TV sobre a regulação de responsabilidades parentais.


Ana Loureiro terá denunciado hoje o juiz ao MP. Por sua vez, o visado disse ao presidente da Associação Sindical dos Juízes que a denúncia não tem fundamento

Ana Loureiro, dona de uma casa de prostituição, tinha sido ouvida no mês passado na Assembleia da República, durante a discussão de uma petição para a defesa da legalização daquela atividade. A prostituta - que luta pela legalização da atividade - denunciou a hipocrisia de personalidades que, em privado, praticam atos contrários às suas posições públicas.

Ana Loureiro exemplificou com um suposto cliente das suas "meninas": um juiz que teria prazer em receber serviços sexuais enquanto, alegadamente, assistia a depoimentos de menores a descreverem os abusos de que tinham sido vítimas. A patroa referiu-se inclusive a "julgamento".

Face a potenciais indícios de ilícito, no Parlamento comunicou o caso ao Ministério Público (MP). Ao Conselho Superior da Magistratura, Ana Loureiro alegou "sigilo profissional".

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Quer dizer só porque é juiz o homem não pode desenferrujar o prego?
 
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