PS «disponível para ser alternativa» a Governo «incapaz»

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O líder da distrital do Porto do PS, José Luís Carneiro, considerou hoje que o Governo é incapaz de defender o país junto das entidades internacionais e que o Partido Socialista está disponível para ser a alternativa.
“Este Governo mostra que não tem capacidade ou então que não tem competência para defender os interesses do país junto do FMI [Fundo Monetário Internacional] e junto da própria Comissão Europeia”, afirmou o também autarca de Baião.
José Luís Carneiro começou por rebater as críticas hoje feitas ao líder do PS pelo social-democrata Carlos Abreu Amorim, segundo o qual António José Seguro não havia ainda apresentado propostas concretas e úteis como alternativa ao Orçamento de Estado para 2013.
“O secretário-geral do PS apresentou nas últimas semanas um conjunto de propostas alternativas àquilo que são as medidas de austeridade ‘custe o que custar’”, assinalou o socialista, lembrando algumas ideias como negociar com o Banco Europeu de Investimento, reduzir custos de energia, criar um banco de fomento e baixar o IVA na hotelaria e no turismo.
O líder da federação do Porto referiu ainda que o Governo “padece” de um “problema grave” de “incapacidade para, junto das entidades internacionais, defender os interesses do país”, acusando ainda o executivo de ignorar o PS, o povo português, os parceiros sociais e até os “conselhos do Presidente da República”.
“Aquilo que o PS diz é que este não é o caminho e que tem uma alternativa credível para o país e que está disponível para assumir essa alternativa para o país no sentido de tirá-lo desta falta de horizonte em relação ao nosso futuro coletivo”, sublinhou.
Quanto à questão da redução do número de deputados, também alvo de críticas pelos sociais-democratas, José Luís Carneiro assegurou que “o PS assume os seus compromissos” e que “o secretário-geral do PS é homem de uma só palavra”.
“Por isso, a proposta de reforma e modernização do sistema político, tal qual foi afirmado, será apresentada na Assembleia da República até ao final deste ano”, afirmou.

Fonte:
 
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