"o Grupo Parlamentar do Partido Socialista requer a audição dos conselheiros da ERC para um cabal esclarecimento desta matéria, e caso seja possível, para a reparação deste agravo feito à memória do professor Mário Mesquita", lê-se no requerimento, assinado pelos deputados Rosário Gambôa, Carla Sousa, António Pedro Faria e Mara Lagriminha.
Em causa está a notícia veiculada há três semanas de que o presidente da ERC, Sebastião Póvoas, "decidiu retirar o nome" de Mário Mesquita da capa de um livro que este coordenava, quando morreu em maio de 2022, intitulado "Desinformação, Contexto Nacional e Europeu"
Segundo o PS, "seguiram-se duas semanas de reações, tão naturais quanto indignadas, que correram entre o espanto e a incredulidade", tendo o Presidente da República visto o ato "com estranheza", considerando-o "ofensivo da memória de alguém que tanto deu à democracia, à liberdade de imprensa e à ERC, muito do seu melhor em vida".
Também o antigo Presidente da República António Ramalho Eanes classificou esta situação como uma "humilhação post mortem", considerando atentar "contra o inexcedível legado de Mário Mesquita e contra a dignidade do seu caráter". Além disso, veio a público uma "uma nota de repúdio assinada por mais de 500 jornalistas, professores universitários e investigadores, onde manifestam igual indignação e perplexidade pela retirada do nome do professor da capa do livro".
"Estas reações parecem não ter comovido o presidente da ERC que declara entender os protestos como um 'espetáculo de circo mediático de uma questão que não tem relevância nenhuma'.
Afirmando que passado "todo este tempo", a ERC não fez qualquer reflexão sobre esta matéria, continua a "desconhecer-se a posição dos restantes membros do órgão colegial que é o conselho regulador da ERC".
O PS justifica ainda a audição com o facto de não ter tomado conhecimento de "qualquer ponderação no sentido de recuar numa posição que claramente atenta contra a memória do Professor Mário Mesquita e contra o seu legado profissional".
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Segundo o PS, "seguiram-se duas semanas de reações, tão naturais quanto indignadas, que correram entre o espanto e a incredulidade", tendo o Presidente da República visto o ato "com estranheza", considerando-o "ofensivo da memória de alguém que tanto deu à democracia, à liberdade de imprensa e à ERC, muito do seu melhor em vida".
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O PS justifica ainda a audição com o facto de não ter tomado conhecimento de "qualquer ponderação no sentido de recuar numa posição que claramente atenta contra a memória do Professor Mário Mesquita e contra o seu legado profissional".
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