Miguel Sousa Tavares e José Miguel Judice debateram a situação política nacional e analisaram a posição da PSD, CDS e PS em relação à abordagem das legislativas.
Convidados para falar sobre o Estado da Nação que decorreu esta quarta-feira, Miguel Sousa Tavares e José Miguel Judice deram a sua opinião na SIC Notícias, e relembraram a situação da coligação frente ao Partido Socialista.
Miguel Sousa Tavares acredita que o Estado da Nação se tornou num “clássico”, já que “o Governo não é capaz de reconhecer nenhum erro e a oposição não é capaz de reconhecer qualquer coisa bem feita pelo Governo”, o que torna o debate “maçador”.
O comentador afirma que, na sua opinião, “não está nem tudo pior nem tudo melhor”, o que poderia ter dado um debate mais justo para ambas as partes.
Sobre as posições dos principais partidos, no ponto de vista do jurista, “a estratégia do PSD e CDS é muito simples, já a estratégia do PS é muito complicada”. Assim, Judice afirma que os socialistas não podem definir uma estratégia “antes de saber o que se vai passar na Grécia”, pois, “se houver acordo na Grécia, a história a contar é uma, se não houver é outra”.
Em relação à delimitação das estratégias para as próximas legislativas, “a pior coisa que pode acontecer ao PSD e CDS é [os credores] aceitarem a reestruturação da dívida grega”, contudo, o jurista acredita que mesmo assim a coligação terá sempre um discurso seguro. Já do lado dos socialistas, há uma necessidade de “se colarem mais à Grécia ou mais à Europa” tendo em conta o que se vai passar nos próximos dias.
Sousa Tavares relembra ainda que enquanto o Governo português está a usar a Grécia para “meter medo às pessoas”, António Costa tem-se “debatido com medo de se colar ao Governo de Sócrates, com medo de se colar ao Syriza, com medo de se colar à situação grega e não consegue ser claro nas coisas”, o que facilita um afastamento do eleitorado.
nm
Convidados para falar sobre o Estado da Nação que decorreu esta quarta-feira, Miguel Sousa Tavares e José Miguel Judice deram a sua opinião na SIC Notícias, e relembraram a situação da coligação frente ao Partido Socialista.
Miguel Sousa Tavares acredita que o Estado da Nação se tornou num “clássico”, já que “o Governo não é capaz de reconhecer nenhum erro e a oposição não é capaz de reconhecer qualquer coisa bem feita pelo Governo”, o que torna o debate “maçador”.
O comentador afirma que, na sua opinião, “não está nem tudo pior nem tudo melhor”, o que poderia ter dado um debate mais justo para ambas as partes.
Sobre as posições dos principais partidos, no ponto de vista do jurista, “a estratégia do PSD e CDS é muito simples, já a estratégia do PS é muito complicada”. Assim, Judice afirma que os socialistas não podem definir uma estratégia “antes de saber o que se vai passar na Grécia”, pois, “se houver acordo na Grécia, a história a contar é uma, se não houver é outra”.
Em relação à delimitação das estratégias para as próximas legislativas, “a pior coisa que pode acontecer ao PSD e CDS é [os credores] aceitarem a reestruturação da dívida grega”, contudo, o jurista acredita que mesmo assim a coligação terá sempre um discurso seguro. Já do lado dos socialistas, há uma necessidade de “se colarem mais à Grécia ou mais à Europa” tendo em conta o que se vai passar nos próximos dias.
Sousa Tavares relembra ainda que enquanto o Governo português está a usar a Grécia para “meter medo às pessoas”, António Costa tem-se “debatido com medo de se colar ao Governo de Sócrates, com medo de se colar ao Syriza, com medo de se colar à situação grega e não consegue ser claro nas coisas”, o que facilita um afastamento do eleitorado.
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