Numa declaração política no parlamento, o deputado do PSD e secretário-geral dos Trabalhadores Social-Democratas (que realizou um Congresso no passado fim de semana), Pedro Roque, acusou o Governo do PS de ter "um problema com a concertação social".
"Primeiro foi a geringonça a justificar o desprezo, depois ensaiou-se uma aproximação e obteve-se em outubro um acordo estratégico na concertação que saudámos", sublinhou.
No entanto, prosseguiu, "quando tudo indicava que o Governo tinha regressado ao diálogo tripartido, a Agenda do Trabalho Digno provoca ondas de choque nos parceiros empresariais, que se sentem respeitados no acordo que assinaram, e ameaçam com a sua revisão".
"O PSD reitera o compromisso com a concertação, só o equilíbrio entre os vários interesses em jogo produzem legislação laboral equilibrada", defendeu.
Pelo PS, a deputada Cristina Mendes da Silva questionou Pedro Roque se os TSD tinham mudado de nome para ESD (Empresários Sociais-Democratas", alegando que não viu quaisquer preocupações com os trabalhadores.
Na mesma linha, também o deputado do PCP Alfredo Maia e a deputada do BE Isabel Pires questionaram qual a posição do PSD sobre aumento de salários e acusaram o partido de repetir "a cassete que lhe foi dada para defender o patronato".
Pela IL, o deputado Bernardo Blanco considerou que, atualmente, "o Estado desincentiva o trabalho e diz aos portugueses que o esforço não compensa", enquanto Diogo Pacheco Amorim, pelo Chega, acusou o PS de "destruir o tecido social das pequenas e pequeníssimas empresas" e "menorizar o mercado de trabalho".
Na resposta, Pedro Roque reiterou que o PSD defende o aumento de salários por via da negociação coletiva e lamentou que o Estado só seja eficaz num departamento: a máquina fiscal.
Na declaração política do PCP, a deputada Alma Rivera voltou às questões laborais, acusando o PS de manter na chamada Agenda do Trabalho Digno as "indignidades na legislação laboral dos tempos do Governo PSD/CDS".
"Na quinta-feira passada, tínhamos no parlamento o ministro da Economia e do Mar no parlamento a dizer maravilhas do país enquanto lá fora milhares de trabalhadores se manifestavam em frente à Assembleia da República", criticou.
A deputada salientou que, enquanto os bancos e empresas como a EDP e Galp quase "duplicam os lucros", há "milhares de famílias em risco de perder a sua casa" ou de não conseguirem pagar as suas contas, acusando o Governo de estar a "servir o lado dos grandes grupos financeiros e não do lado de quem trabalha".
Pelo PS, o deputado Sérgio Monte recusou que a nova legislação laboral retire quaisquer direitos aos trabalhadores e assegurou que o partido sempre respeitará os processo de luta e manifestações.
[Notícia atualizada às 17h49]
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Pelo PS, a deputada Cristina Mendes da Silva questionou Pedro Roque se os TSD tinham mudado de nome para ESD (Empresários Sociais-Democratas", alegando que não viu quaisquer preocupações com os trabalhadores.
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Pela IL, o deputado Bernardo Blanco considerou que, atualmente, "o Estado desincentiva o trabalho e diz aos portugueses que o esforço não compensa", enquanto Diogo Pacheco Amorim, pelo Chega, acusou o PS de "destruir o tecido social das pequenas e pequeníssimas empresas" e "menorizar o mercado de trabalho".
Na resposta, Pedro Roque reiterou que o PSD defende o aumento de salários por via da negociação coletiva e lamentou que o Estado só seja eficaz num departamento: a máquina fiscal.
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