O deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, considerou esta quarta-feira que o Chega é "o partido dos queixinhas", depois de um incidente na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) em que
Para Pedro Filipe Soares, o deputado municipal do partido de extrema-direita "considerou que a resposta à falta de argumentos num debate democrático seria chamar as forças de segurança para o local e, com isso, interromper os trabalhos na AML".
"Os queixinhas - creio que é nome que se dá a este tipo de práticas - pretendem substituir o debate político pela instrumentalização das forças de segurança. E isso é atentatório nos espaços democráticos - uma assembleia municipal, uma Assembleia da República, não deveria nunca ser refém desse tipo de práticas", afirmou o deputado bloquista, numa audição com o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
Na terça-feira, na sequência de um debate sobre uma mesquita no Martim Moniz, o deputado Bruno Mascarenhas, eleito pelo Chega para a AML, fez declarações islamofóbias e, por consequência, o deputado independente Miguel Graça, eleito pela coligação PS/Livre, afirmou que "o racismo é crime em Portugal", pedindo que a intervenção do membro do Chega fosse enviado para a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR).
Pedro Filipe Soares salientou que "os queixinhas têm também como consequência o achincalhar, o instrumentalizar das forças de serviço de segurança", lamentando que "aqueles agentes da PSP que se deslocaram à AML, agora, por culpa do partido Chega e não por responsabilidade deles, até vão ser provavelmente objeto de um inquérito para avaliar a sua conduta".
De facto,
"Esta instrumentalização apouca a nossa democracia mas apouca também as nossas forças de segurança, com consequências muito diretas na vida destes profissionais", disse Pedro Filipe Soares, pedindo a opinião ao ministro sobre o incidente e reiterando que "os queixinhas não podem mandar na forma como nós fazemos atividade política".
"O respeito que tem que haver pelos espaços de democracia e da atividade das forças de segurança é exigível a todos e também aos partidos políticos", reafirmou.
O episódio na AML mereceu a condenação por parte de vários partidos políticos, desde deputados municipais do CDS-PP e do Bloco de Esquerda, e pelo Livre,
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Para Pedro Filipe Soares, o deputado municipal do partido de extrema-direita "considerou que a resposta à falta de argumentos num debate democrático seria chamar as forças de segurança para o local e, com isso, interromper os trabalhos na AML".
"Os queixinhas - creio que é nome que se dá a este tipo de práticas - pretendem substituir o debate político pela instrumentalização das forças de segurança. E isso é atentatório nos espaços democráticos - uma assembleia municipal, uma Assembleia da República, não deveria nunca ser refém desse tipo de práticas", afirmou o deputado bloquista, numa audição com o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
O partido dos queixinhas chamou a polícia para interromper uma Assembleia Municipal.
Pararam os trabalhos e meteram os polícias em sarilhos, porque não sabem mais.
Quando começam a perder, desatam a fazer queixinhas.
O Chega é o genuíno PQP - Partido dos Queixinhas de Portugal!Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
— Pedro Filipe Soares (@PedroFgSoares)Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
Na terça-feira, na sequência de um debate sobre uma mesquita no Martim Moniz, o deputado Bruno Mascarenhas, eleito pelo Chega para a AML, fez declarações islamofóbias e, por consequência, o deputado independente Miguel Graça, eleito pela coligação PS/Livre, afirmou que "o racismo é crime em Portugal", pedindo que a intervenção do membro do Chega fosse enviado para a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR).
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(PSP) para apresentar queixa contra o deputado.Pedro Filipe Soares salientou que "os queixinhas têm também como consequência o achincalhar, o instrumentalizar das forças de serviço de segurança", lamentando que "aqueles agentes da PSP que se deslocaram à AML, agora, por culpa do partido Chega e não por responsabilidade deles, até vão ser provavelmente objeto de um inquérito para avaliar a sua conduta".
De facto,
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na Assembleia Municipal de Lisboa.Um deputado municipal do Chega em Lx chamou hoje a PSP a uma reunião da assembleia municipal para fazer queixa da intervenção de um outro deputado. Tem medo das palavras e vemos o que querem: o silêncio forçado dos outros. A nós não nos calarão, nem com ameaças.Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
— Isabel Pires (@isabelruapires)Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
"Esta instrumentalização apouca a nossa democracia mas apouca também as nossas forças de segurança, com consequências muito diretas na vida destes profissionais", disse Pedro Filipe Soares, pedindo a opinião ao ministro sobre o incidente e reiterando que "os queixinhas não podem mandar na forma como nós fazemos atividade política".
"O respeito que tem que haver pelos espaços de democracia e da atividade das forças de segurança é exigível a todos e também aos partidos políticos", reafirmou.
O episódio na AML mereceu a condenação por parte de vários partidos políticos, desde deputados municipais do CDS-PP e do Bloco de Esquerda, e pelo Livre,
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