Pyongyang coloca míssil de 'alcance considerável' na mira dos EUA

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Pyongyang coloca míssil de 'alcance considerável' na mira dos EUA

O anúncio veio horas depois de o exército norte-coreano autorizar ataques a Washington com armas nucleares mais "pequenas, leves e diversificadas".
O ministro da Defesa da Coreia do Sul rejeitou as notícias avançadas pelos media japoneses que davam conta de que o míssil poderia ser de longo alcance e que, se operacional, teria capacidade para atingir os Estados Unidos. Kim Kwan-Jin afirmou, numa reunião parlamentar, que o míssil tem um "alcance considerável" mas não o suficiente para atingir a capital norte-americana.
O alcance mencionado pode ser referente a um míssil norte-coreano, denominado Musudan, e que pode ir até uma distância de 3000 quilómetros. Isso faria do Japão e da Coreia do Sul os principais alvos, mas sobre a precisão do míssil pouco se sabe.
Alguns analistas internacionais afirmam que a Coreia do Norte não provou ter, efectivamente, mísseis de longo alcance. Que os mísseis revelados por Pyongyang o ano passado não passam de maquetes.
"Do que é conhecido do inventário existente, a Coreia do Norte tem mísseis de curto e médio alcance que podem vir a complicar a situação entre as duas penínsulas coreanas e talvez alcançar o Japão. Mas ainda não existem provas de que Pyongyang tenha mísseis de longo alcance que possam vir a atingir os Estados Unidos, o Guam ou o Havai", afirma James Hardy, editor da Jane’s Defence Weekly, uma revista internacional sobre defesa e segurança.
Kim Kwan-Jin disse ainda que se a Coreia do Norte estivesse a preparar um conflito em grande escala, seriam visíveis outro tipo de sinais como a mobilização de tropas, incluindo tropas de abastecimento, mas tais acções não se verificaram.
"As recentes ameaças de Pyongyang são ameaças retóricas. Acredito que a probabilidade de um conflito em grande escala seja reduzida", disse. Mas Kim acrescentou que existe a possibilidade da Pyongyang levar a cabo, numa escala menor, uma provocação contra a Coreia do Sul, tal como aconteceu no passado. Recorde-se que em 2010 uma ilha sul-coreana foi bombardeada e quatro pessoas morreram.

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