Quer viver mais tempo? Então, leia mais livros

Lordelo

Avensat
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O estudo, publicado na Social Science & Medicine, foi conduzido por investigadores da Universidade de Yale que queriam ver como a leitura poderia afetar a longevidade. Eles observaram que, embora a maioria dos comportamentos sedentários – como ver televisão – seja conhecida por aumentar o risco de morte, estudos anteriores descobriram que a leitura reduz esse risco.


Quando comparados com pessoas que não liam nada, aqueles que liam livros durante três horas e meia por semana tinham 17% menos hipóteses de morrer ao longo do estudo. Para aqueles que leem ainda mais do que isso, o risco reduzido saltou para 23%.


As pessoas que preferiam os jornais aos livros também tinham uma ligeira vantagem sobre os não-leitores: tinham 11% menos hipoteses de morrer, mas apenas se lessem mais de sete horas por semana.


Os participantes tinham mais de 50 anos no início do estudo e variavam amplamente em seus status económico, conjugal, profissional e educacional.


Os autores do estudo também queriam ter certeza de que os leitores de livros não estavam vivendo mais apenas porque eram mais inteligentes, então eles aplicaram testes de cognição aos participantes no início do estudo e três anos depois. A vantagem de sobrevivência persistiu, mesmo após o ajuste para esses resultados.


Em média, os leitores de livros viveram 23 meses a mais do que os não leitores.


O estudo começou em 2000 e os autores apontam que os adultos com mais de 65 anos que passam cerca de quatro horas e meia por dia a ver televisão deviam redirecionar esse tempo de lazer para a leitura a qual pode ajudá-los a viver mais.

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