O regulador russo do setor das comunicações, o Roskomnadzor, bloqueou os websites de duas agências governamentais norte-americanas, CIA e FBI, por motivos de "divulgação de informações falsas", segundo reporta esta sexta-feira a agência noticiosa TASS.
"O Roskomnadzor restringiu o acesso a uma série de recursos pertencentes a estruturas estatais de países hostis para a divulgação de material destinado a desestabilizar a situação social e política na Rússia", explicou o regulador, numa declaração divulgada pela referida agência noticiosa.
A agência TASS reportou ainda que o Roskomnadzor referiu que os dois websites americanos tinham já, anteriormente, publicado material e informações inexatas que tinham desacreditado as forças armadas russas.
Até ao momento, segundo reporta a Reuters, nem Washington, nem a embaixada dos Estados Unidos em Moscovo comentaram a decisão.
Recorde-se que, pouco tempo após o início da guerra, que teve início a 24 de fevereiro, a liderança russa tornou um crime punível até cinco anos de prisão a desacreditação das forças armadas do país, ao passo que a distribuição consciente de "informações falsas" acerca dos militares implica uma pena máxima de 15 anos.
Desde então, vários meios de comunicação social independentes, alguns websites de notícias estrangeiras e plataformas de comunicação social, incluindo Facebook, Instagram e Twitter, foram bloqueados no país.
O conflito tirou a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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A agência TASS reportou ainda que o Roskomnadzor referiu que os dois websites americanos tinham já, anteriormente, publicado material e informações inexatas que tinham desacreditado as forças armadas russas.
Até ao momento, segundo reporta a Reuters, nem Washington, nem a embaixada dos Estados Unidos em Moscovo comentaram a decisão.
Recorde-se que, pouco tempo após o início da guerra, que teve início a 24 de fevereiro, a liderança russa tornou um crime punível até cinco anos de prisão a desacreditação das forças armadas do país, ao passo que a distribuição consciente de "informações falsas" acerca dos militares implica uma pena máxima de 15 anos.
Desde então, vários meios de comunicação social independentes, alguns websites de notícias estrangeiras e plataformas de comunicação social, incluindo Facebook, Instagram e Twitter, foram bloqueados no país.
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