Rússia diz ter repelido incursão de ucranianos que mataram dois civis

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Uma criança de 11 anos ficou ferida, segundo as autoridades russas.


"Como resultado das medidas tomadas, a incursão de nacionalistas ucranianos foi interrompida", disse o FSB num comunicado, citado por agências noticiosas russas.

"O inimigo foi empurrado de volta para o território ucraniano e aí foi alvo de um ataque massivo de artilharia", disse o FSB, segundo a agência francesa AFP.

A agência oficial russa TASS, que cita o mesmo comunicado, não adiantou mais informações sobre incidente, que o Presidente russo, Vladimir Putin, denunciou como um ataque terrorista.

De acordo com as autoridades russas, os atacantes terão disparado sobre um carro na aldeia de Lyubetchané, na região de Bryansk, no sudoeste da Rússia.

Num discurso na televisão, Putin denunciou um ataque de "neonazis e terroristas" que "abriram fogo sobre civis".

"Vamos esmagá-los", disse, citado pela AFP.

De acordo com o Kremlin (presidência), Putin cancelou uma viagem ao Cáucaso, que deveria realizar hoje, para acompanhar a evolução da situação na região de Bryansk.

"Estamos a falar de um ataque terrorista. Estão a ser tomadas medidas para destruir os terroristas", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas.

A presidência ucraniana negou as alegações, chamando-lhes uma "provocação deliberada" destinada a justificar a ofensiva militar de Moscovo na Ucrânia iniciada em 22 de fevereiro do ano passado.

Desde o início da guerra contra a Ucrânia, várias regiões russas têm sido alvo de bombardeamentos, mas as incursões de "sabotadores" são raras.

Esta história de sabotadores "é uma provocação deliberada e clássica. A Rússia quer assustar a sua população para justificar" a sua ofensiva, reagiu na rede social Twitter Mikhailo Podoliak, conselheiro da presidência ucraniana.

Na região de Kursk, também limítrofe da Ucrânia, uma pessoa foi morta num bombardeamento ucraniano da aldeia de Tetkino, disseram as autoridades.

As informações divulgadas pelos dois lados sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 22 de fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra total que mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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