Lordelo
Avensat
Os média finlandeses avançaram, na semana passada, que a Rússia estaria a queimar gás na estação de compressão de Portovaya, nas instalações da Gazprom.
De acordo com a estação televisiva finlandesa Yle, os responsáveis estão a queimar gás desde 17 de junho. Aquilo que é uma má notícia, pode, no entanto, ter o outro lado da moeda, segundo o ministro da Energia da Ucrânia.
"Os média finlandeses apontam que as chamas têm vindo a arder ao longo da fronteira russa, e o seu tamanho é tão grande que se tem visto do lado finlandês", escreve Herman Galushchenko numa publicação partilhada no Facebook.
Sublinhando que já tinha apontado este como um possível cenário, o responsável explica como estes acontecimentos são más notícias, mas que têm outro significado para além do desperdício deste bem. "O processo tecnológico de extração de gás é muito complexo - não se pode fechar a válvula no poço tão depressa. E o gás extraído precisa de ser armazenado ou transportado para algum lado", refere Galushchenko, notando: "As sanções ocidentais continuam a estrangular a Rússia".
"Em vez de fazerem milhares de milhões de euros em fornecimento, os russos são forçados a queimar o gás extraído no ar", explicou.
"Os chantagistas já estão a sentir os danos", continuou, referindo que era por isto que era "importante o Ocidente manter as suas sanções, assim como intensificá-las".
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