"Falámos com boas maneiras. Bem, os nossos colegas ocidentais tornaram-se muito maus nesta matéria. Não pensam mais em diplomacia, apenas fazem chantagens e ameaças a todos", disse Lavrov aos jornalistas.
"Infelizmente não foi possível aprovar a declaração conjunta dos ministros do G20, os nossos colegas ocidentais, tal como há um ano durante a presidência indonésia, tentaram (...) com mentiras e declarações retóricas, trazer a situação da Ucrânia para o primeiro plano", declarou Lavrov.
O chefe da diplomacia russa acrescentou que a proposta ocidental "foi apresentada com o disfarce da chamada agressão russa" à Ucrânia.
Segundo Lavrov, no lugar da declaração final, será divulgado um resumo das discussões no âmbito do G20, grupo das principais economias ricas e em desenvolvimento do mundo.
"A discussão, pelo menos nos discursos das delegações ocidentais, caiu em declarações emocionais. E tudo isso, naturalmente, prejudicou o debate normal dos problemas reais que estão na agenda do G20", afirmou Lavrov.
O chefe da diplomacia russa enfatizou que, como resultado dessa posição dos países ocidentais, "a declaração foi bloqueada".
"Os resultados das discussões serão apresentados em um resumo a ser apresentado pela presidência indiana. Espero que reflitam objetivamente a troca de opiniões que ocorreu", sublinhou o ministro russo.
Sobre o conflito na Ucrânia, Lavrov declarou novamente que a Rússia "nunca recusou propostas sérias, que são apresentadas a partir da aspiração sincera de alcançar uma solução política", sublinhando que os países ocidentais apelam à Russia ao diálogo, mas não a Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, já havia declarado hoje que seria muito difícil a Rússia aceitar uma declaração conjunta.
"Infelizmente, a intervenção do ministro [Lavrov] foi no âmbito da narrativa russa, negando a ilegalidade da guerra e não ouvindo todos aqueles que pedem paz para a Ucrânia", disse Albares à agência de notícias EFE.
Albares manteve um encontro bilateral com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, sublinhando que "o importante é que a China tenha clareza sobre a ideia e a necessidade de paz".
"Estamos a falar de um país [China] que é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que tem uma relação com a Rússia que é evidente. O ministro chinês disse-me que está alinhado a favor da paz", declarou Albares.
A reunião do G20, que acontecia em Nova Deli, na Índia, terminou hoje.
[Notícia atualizada às 12h53]
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O chefe da diplomacia russa acrescentou que a proposta ocidental "foi apresentada com o disfarce da chamada agressão russa" à Ucrânia.
Segundo Lavrov, no lugar da declaração final, será divulgado um resumo das discussões no âmbito do G20, grupo das principais economias ricas e em desenvolvimento do mundo.
"A discussão, pelo menos nos discursos das delegações ocidentais, caiu em declarações emocionais. E tudo isso, naturalmente, prejudicou o debate normal dos problemas reais que estão na agenda do G20", afirmou Lavrov.
O chefe da diplomacia russa enfatizou que, como resultado dessa posição dos países ocidentais, "a declaração foi bloqueada".
"Os resultados das discussões serão apresentados em um resumo a ser apresentado pela presidência indiana. Espero que reflitam objetivamente a troca de opiniões que ocorreu", sublinhou o ministro russo.
Sobre o conflito na Ucrânia, Lavrov declarou novamente que a Rússia "nunca recusou propostas sérias, que são apresentadas a partir da aspiração sincera de alcançar uma solução política", sublinhando que os países ocidentais apelam à Russia ao diálogo, mas não a Ucrânia.
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