Lordelo
Avensat
Uma repórter da cadeia de televisão norte-americana CNN não conseguiu conter a emoção durante uma emissão ao vivo onde descrevia a situação dos hospitais na Califórnia, esta terça-feira.
A correspondente Sara Sidner teve que interromper a sua explicação algumas vezes, pedindo desculpa aos espetadores, após visitar um hospital no limite da capacidade em Los Angeles, naquele estado norte-americano, que nesta altura apresenta recordes diários de infeções e mortes associadas à Covid-19.
"Este é décimo hospital que visitei e ver o que estas famílias têm que passar depois disto, uma dor tão grande", tentava dizer, com a voz embargada. "É muito difícil de ver, desculpa, Alisyn", dizia, referindo-se à colega em estúdio.
A jornalista explicou, durante a reportagem, que entrevistou uma mulher chamada Juliana Jimenez Sesma, que perdeu a mãe e o padrasto para o novo coronavírus com 11 dias de intervalo e teve que realizar o funeral da progenitora num parque de estacionamento.
Os Estados Unidos contabilizam mais de 22.5 milhões de casos confirmados de novo coronavírus, que resultaram em 375.892 mortes associadas à doença Covid-19, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.
O estado da Califórnia, em particular, contabilizou mais de 2.7 milhões de casos e 30.503 óbitos. Nas últimas semanas, os registos diários de mortes e de novas infeções têm atingidos novos máximos, numa altura em que os hospitais estão no limite.
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