Reunião do G20 acaba sem comunicado conjunto por causa de divergências

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Em vez de um comunicado formal, os anfitriões do encontro optaram por um texto de síntese dos debates realizados, onde se afirma que cada um dos países reiterou as respetivas posições em relação ao conflito desencadeado há pouco mais de um ano pela ofensiva militar russa.


"A maioria dos membros condenou categoricamente a guerra na Ucrânia e sublinhou que está a causar imenso sofrimento humano e a exacerbar as fragilidades existentes na economia global", diz o texto final, no qual o G20 -- que inclui a Rússia e a China - faz eco de que havia "outros pontos de vista" sobre este mesmo tópico.

Embora também se reconheça que "o G20 não é o fórum para resolver questões de segurança", o texto assinala que este tipo de questões "tem consequências significativas para a economia global".

Da mesma forma, o respeito pelo Direito Internacional e o multilateralismo, "que salvaguarda a paz e a estabilidade", é classificado no documento como sendo "essencial".

O comunicado sumário também qualifica como "inadmissível" a ameaça relativa ao uso de armas nucleares e defende a diplomacia como meio de resolução de conflitos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, aproveitou a presença no encontro para criticar as sanções adotadas contra Moscovo, por causa da invasão da Ucrânia, alegando que são "ilegais", lamentando os limites "arbitrários" dos preços das matérias-primas ou a "manipulação dos mercados" para prejudicar a Rússia.

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