Em declarações à Lusa, José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) adiantou que na reunião o ministro disse "que, neste momento, estão obrigados pelo despacho do ministro das Finanças que impõe um aumento da massa salarial de 5,1%".
O dirigente sindical assegurou que isto significa que "com o que se passou em 2022 e o que é proposto em 2023" há "uma perda de poder de compra na ordem dos 10%".
"Demonstrámos que além da necessidade de aumentar o salário das pessoas há uma questão estratégica para as empresas, porque hoje o que está a acontecer, em particular a estas duas empresas, é que não conseguem segurar trabalhadores. Os novos vêm, estão cá pouco tempo e vão-se embora. No futuro, se não houver trabalhadores não há ferrovia", alertou.
Segundo o mesmo dirigente sindical, o governante registou as preocupações dos sindicatos e disse que iria "analisar se há alguma hipótese de ter soluções que possam evitar conflitos".
José Manuel Oliveira indicou ainda que irão decorrer reuniões de negociação esta terça-feira na IP e na sexta-feira na CP para perceber se há alguma evolução, destacando que no encontro de hoje "não houve compromissos".
Assim, as estruturas sindicais irão manter a greve, referiu, explicando que tendo em conta estes 5,1% de aumento da massa salarial, retirando questões obrigatórias como o aumento do salário mínimo e promoções, entre outras, "na IP sobra 3,9%" e na CP há "3,49% disponíveis para atualizar salários".
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, convocou hoje os sindicatos do setor ferroviário para uma reunião, para tentar encontrar uma solução que impedisse a greve convocada para o dia 09 de fevereiro na CP e na Infraestruturas de Portugal.
Na semana passada os trabalhadores da CP - Comboios de Portugal e da Infraestruturas de Portugal anunciaram que vão estar em greve no dia 09 de fevereiro devido à falta de resposta às propostas de valorização salarial, segundo a Fectrans.
"A direção do SNTSF/Fectrans [Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário/ Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações] em reunião" realizada no dia 25 de janeiro "decidiu enviar um pré-aviso de greve à CP, à IP-Infraestruturas, à IP-Telecom, à IP-Património e à IP-Engenharia, para o dia 09 de fevereiro, com a duração de 24 horas", lê-se numa nota divulgada nesse dia.
Em causa está a falta de resposta das duas empresas às propostas de valorização salarial.
Para os sindicatos, as propostas entregues "ficam muito aquém" dos valores necessários para que seja reposto o poder de compra dos trabalhadores.
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O dirigente sindical assegurou que isto significa que "com o que se passou em 2022 e o que é proposto em 2023" há "uma perda de poder de compra na ordem dos 10%".
"Demonstrámos que além da necessidade de aumentar o salário das pessoas há uma questão estratégica para as empresas, porque hoje o que está a acontecer, em particular a estas duas empresas, é que não conseguem segurar trabalhadores. Os novos vêm, estão cá pouco tempo e vão-se embora. No futuro, se não houver trabalhadores não há ferrovia", alertou.
Segundo o mesmo dirigente sindical, o governante registou as preocupações dos sindicatos e disse que iria "analisar se há alguma hipótese de ter soluções que possam evitar conflitos".
José Manuel Oliveira indicou ainda que irão decorrer reuniões de negociação esta terça-feira na IP e na sexta-feira na CP para perceber se há alguma evolução, destacando que no encontro de hoje "não houve compromissos".
Assim, as estruturas sindicais irão manter a greve, referiu, explicando que tendo em conta estes 5,1% de aumento da massa salarial, retirando questões obrigatórias como o aumento do salário mínimo e promoções, entre outras, "na IP sobra 3,9%" e na CP há "3,49% disponíveis para atualizar salários".
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, convocou hoje os sindicatos do setor ferroviário para uma reunião, para tentar encontrar uma solução que impedisse a greve convocada para o dia 09 de fevereiro na CP e na Infraestruturas de Portugal.
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