Robô vigilante deteta intrusos e incêndios

Thunderkill

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Um robô que deteta intrusos, temperaturas demasiado elevadas ou inundações, pode passar a vigiar instalações de grandes dimensões, como armazéns ou centros comerciais, evitando situações perigosas para os seguranças, um projeto desenvolvido pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto.
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"O robô vigilante transporta um conjunto de sensores, de fumo, gás, monóxido de carbono, temperaturas, ou inundações de água no chão, e faz rondas como se fosse um segurança", disse, esta segunda-feira, à agência Lusa um dos coordenadores do grupo de Robótica e Sistemas Inteligentes dos Laboratórios de Tecnologia e Ciência do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC TEC).

António Paulo Moreira explicou que o projeto "inclui câmaras de vigilância, mas também uma câmara térmica que vê a temperatura e deteta corpos quentes", tanto em caso de incêndio como de alguma máquina a aquecer demasiado, através de uma imagem em que a cor reflete a temperatura.

Trata-se de câmaras móveis interligadas com o sistema de segurança do edifício, que podem complementar a vigilância das câmaras fixas, mais habituais.

A "ronda" do robô vigilante, chamado de "Robvigil", é seguida em "tempo real" na sala de controlo da entidade, que pode situar-se na unidades ou num local distante.

Se o profissional de segurança "viu", através da imagem enviada pelo robô, uma pessoa que não devia estar naquele local e pretende interpelá-la, pode "entrar em modo de teleconferência", como se estivesse a fazer uma chamada de vídeo, com som e imagem, relatou António Paulo Moreira.
 
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