O presidente dos Estados Unidos ainda não anunciou a sua (praticamente certa) candidatura à reeleição, mas há já dois candidatos à espera para lutar contra Joe Biden nas primárias do Partido Democrata.
Robert F. Kennedy Jr., um magnata pertencente à icónica família Kennedy e um raro ultraconservador entre os democratas, anunciou esta quinta-feira que irá concorrer para a presidência, juntando-se assim à escritora de livros de autoajuda Marianne Williamson, como os dois únicos candidatos anunciados.
O candidato é advogado ambientalista e nunca teve um cargo público. A sua atividade mais conhecida é como um dos maiores nomes do movimento antivacinas nos Estados Unidos, promovendo associações e teorias da conspiração que atacam as autoridades de saúde e que afirmam que as vacinas são métodos de controlo da população ou de provocarem autismo.
O seu perfil de valores contrasta bastante com a larga maioria do Partido Democrata, que açambarca a esquerda norte-americana, já que o partido sempre teve uma atitude muito mais científica e pragmática em relação ao assunto, especialmente na altura da pandemia.
Robert F. Kennedy Jr., por outro lado, tem atacado as respostas à pandemia, com membros da sua própria família e instituições associadas aos Kennedy a distanciarem-se do magnata.
Segundo a CBS News, o antigo conselheiro de Donald Trump, Steve Bannon, que é creditado como sendo um dos principais responsáveis pelo crescimento da extrema-direita nacionalista por todo o mundo ocidental, tem encorajado Kennedy a concorrer, confiante que este possa ser uma voz disruptiva nos democratas.
Kennedy Jr. é sobrinho do antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, que foi assassinado em Houston em 1963, e filho do ex-procurador-geral Robert F. Kennedy, que também foi morto em 1968.
No entanto, apesar dos esforços do candidato e de Williamson, o Partido Democrata e todos os especialistas políticos esperam que Joe Biden 'passeie' até à Convenção Democrata, em 2024, onde aceitará a nomeação para ser novamente candidato à Casa Branca.
Do lado republicano, o líder das sondagens é Donald Trump, mesmo depois de ser oficialmente acusado de crimes pela justiça. Seguem-se Ron DeSantis, o ultraconservador governador da Flórida (que também ainda não anunciou a sua aguardada candidatura) e Nikki Haley, que foi embaixadora na ONU durante os primeiros anos de mandato de Trump.
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O candidato é advogado ambientalista e nunca teve um cargo público. A sua atividade mais conhecida é como um dos maiores nomes do movimento antivacinas nos Estados Unidos, promovendo associações e teorias da conspiração que atacam as autoridades de saúde e que afirmam que as vacinas são métodos de controlo da população ou de provocarem autismo.
O seu perfil de valores contrasta bastante com a larga maioria do Partido Democrata, que açambarca a esquerda norte-americana, já que o partido sempre teve uma atitude muito mais científica e pragmática em relação ao assunto, especialmente na altura da pandemia.
Robert F. Kennedy Jr., por outro lado, tem atacado as respostas à pandemia, com membros da sua própria família e instituições associadas aos Kennedy a distanciarem-se do magnata.
Segundo a CBS News, o antigo conselheiro de Donald Trump, Steve Bannon, que é creditado como sendo um dos principais responsáveis pelo crescimento da extrema-direita nacionalista por todo o mundo ocidental, tem encorajado Kennedy a concorrer, confiante que este possa ser uma voz disruptiva nos democratas.
Kennedy Jr. é sobrinho do antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, que foi assassinado em Houston em 1963, e filho do ex-procurador-geral Robert F. Kennedy, que também foi morto em 1968.
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Do lado republicano, o líder das sondagens é Donald Trump, mesmo depois de ser oficialmente acusado de crimes pela justiça. Seguem-se Ron DeSantis, o ultraconservador governador da Flórida (que também ainda não anunciou a sua aguardada candidatura) e Nikki Haley, que foi embaixadora na ONU durante os primeiros anos de mandato de Trump.
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