RTP contrata José Sócrates para comentador

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José Sócrates vai regressar à política portuguesa a partir de abril. O ex-primeiro-ministro foi contratado como comentador pela RTP, para um programa semanal de 25 minutos. Diretor da estação pública confirma contratação, que já está a ser contestada por uma petição pública online.

"Confirmo que a RTP vai ter dois novos comentadores políticos: José Sócrates e Nuno Morais Sarmento", afirmou, à Lusa, o diretor de Informação da RTP, Paulo Ferreira, escusando-se, no entanto, a avançar com pormenores sobre os formatos previstos.

É o regresso de José Sócrates à vida política em Portugal, pondo fim a dois anos de afastamento que iniciou após a derrota nas legislativas de 2011.

Segundo o "Diário de Notícias", José Sócrates terá um programa semanal, em dia a definir, de 25 minutos na antena da estação pública de televisão. Não se conhecem os termos do acordo com a RTP, mas segundo aquele jornal, Sócrates não receberá qualquer retribuição financeira direta.

Ainda não está definido o dia de arranque do programa, que terá um contraponto em Nuno Morais Sarmento (PSD), mas em dia diferente do de José Sócrates.

A contratação está a ser contestada por uma petição online, que não quer José Sócrates como comentador na estação pública "que é paga com dinheiros públicos dos contribuintes que sofrem do resultado da má gestão" do ex-primeiro-ministro.

"Recusamos liminarmente o branqueamento das acções deste senhor através da TV dos actos de despesismo e gestão danosa, que fez com este país andasse para trás, e não para a frente", lê-se no texto que dá o mote à petição.

Segundo do DN, ainda antes do início do programa semanal, José Sócrates vai conceder uma entrevista à RTP, na qual serão analisados os seis anos de governação do ex-primeiro-ministro socialista.

O ex-primeiro-ministro não confirmou nem desmentiu o convite e escusou-se a revelar pormenores sobre o regresso a Portugal, que ocorrerá perto do fim do ano letivo no Instituto de estudos políticos Sciences Po, em Paris, onde tem estudado nos últimos dois anos.









JN
 
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