O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, assegurou, esta quarta-feira, que a suspensão da participação da Rússia no tratado New START, o último acordo bilateral de desarmamento nuclear entre Moscovo e Washington, não determinará a aproximação de uma guerra nuclear. O responsável assinalou, contudo, que o país continuará a monitorizar os Estados Unidos e os seus aliados, de modo a determinar se é necessário “contra-atacar”.
“Não creio que a decisão de suspender o tratado New START nos colocará mais perto de uma guerra nuclear”, disse Ryabkov à agência Interfax, citado pela Reuters.
O responsável reforçou, contudo, que o país continuará “a monitorizar de perto as ações dos Estados Unidos e dos seus aliados, inclusivamente com o objetivo de contra-atacar, se necessário”.
Também o major-general Yevgeny Ilyin salientou, perante a Duma, que a Rússia continuará a fornecer a Washington notificações sobre as suas movimentações a nível nuclear, de modo a “evitar alarmes falsos, o que é importante para manter a estabilidade estratégica”.
Recorde-se que a suspensão da Rússia na participação do tratado foi anunciada na terça-feira, durante o discurso proferido no parlamento de Moscovo pelo presidente russo, Vladimir Putin.
A decisão foi amplamente criticada pelo Ocidente, tendo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recriminado o estilo "terrorista" com que a Rússia comunica.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de oito mil civis desde o início da guerra e 13.287 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
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“Não creio que a decisão de suspender o tratado New START nos colocará mais perto de uma guerra nuclear”, disse Ryabkov à agência Interfax, citado pela Reuters.
O responsável reforçou, contudo, que o país continuará “a monitorizar de perto as ações dos Estados Unidos e dos seus aliados, inclusivamente com o objetivo de contra-atacar, se necessário”.
Também o major-general Yevgeny Ilyin salientou, perante a Duma, que a Rússia continuará a fornecer a Washington notificações sobre as suas movimentações a nível nuclear, de modo a “evitar alarmes falsos, o que é importante para manter a estabilidade estratégica”.
Recorde-se que a suspensão da Rússia na participação do tratado foi anunciada na terça-feira, durante o discurso proferido no parlamento de Moscovo pelo presidente russo, Vladimir Putin.
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