Sabe tudo sobre cancro oral? Pense novamente

Lordelo

Avensat
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A percentagem de sobrevivência ao fim de cinco anos pode atingir os 90%. Contudo, nos estádios mais avançados, a mortalidade por cancro ultrapassa os 60%. Assim, como em muitos outros problemas de saúde, a prevenção é a nossa maior aliada.






"Um diagnóstico atempado contribui para um melhor prognóstico da doença, permitindo alcançar boas taxas de sucesso dos tratamentos", refere o Instituto de Implantologia em comunicado.





Mas, afinal, o que é o cancro oral? "Trata-se de um conjunto de tumores malignos que afetam qualquer tecido da cavidade oral, desde o lábio até à orofaringe", mais frequente na língua, no pavimento da boca, na gengiva e no palato.


A medicina oral é a área médica responsável pelo diagnóstico e tratamento das lesões e doenças que afetam os vários tecidos da cavidade oral, nomeadamente a língua, os lábios ou os ossos maxilares, entre outras estruturas da boca ou associadas a esta região anatómica. Desta forma, "o diagnóstico de cancro oral é uma das principais missões desta área do conhecimento médico".





O tabaco, o álcool, a infeção por alguns subtipos do vírus do papiloma humano e a exposição solar (para o cancro do lábio) são os quatro principais fatores de risco.


Os carcinomas, explica o Instituto de Implantologia, "podem manifestar-se como uma ferida persistente que não cicatriza, uma mancha branca ou avermelhada ou ainda um inchaço sem razão aparente". "Muitas lesões são assintomáticas na sua fase inicial, tornando-se progressivamente dolorosas. A dor ao engolir, as dificuldades em abrir a boca ou em movimentar a língua, as hemorragias não explicadas e os gânglios linfáticos do pescoço aumentados devem, também, merecer especial atenção", alerta.


Acrescenta, ainda, que "caso sinta a presença de uma destas alterações por mais de duas semanas, deve procurar aconselhamento médico".


"A prevenção do cancro oral assenta, fundamentalmente, na adoção de um estilo de vida saudável, com a ausência de consumo de tabaco, a moderação do consumo de bebidas alcoólicas e a promoção de uma boa saúde oral." As consultas regulares com o médico dentista ou higienista oral, "pelo menos de seis em seis meses", são "essenciais para garantir não só uma boa saúde oral, como também um bem-estar geral", remata.

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