A Rússia continua a enfrentar baixas muito significativas no leste da Ucrânia, com centenas de soldados mortos todos os dias e, segundo o instituto norte-americano Institute for the Study of War (ISW, na sigla em inglês), o presidente russo poderá estar a atrasar o anúncio de uma nova mobilização de recrutas para evitar maior descontentamento popular.
Numa publicação esta segunda-feira, o ISW explica que "o presidente russo, Vladimir Putin, tem adiado o anúncio da segunda onda de mobilização desde janeiro e está a redobrar esforços na aposta na 'mobilização silenciosa', para evitar possíveis distúrbios na Rússia".
Isto tem sido feito através de "centros de recrutamento em cerca de 30 cidades, a partir do dia 5 de março", com alguns dos locais a serem mesmo operados pelo Grupo Wagner, a milícia armada russa, liderada pelo oligarca Yevgeny Prigozhin, que tem lutado na Ucrânia.
Citando dados da Casa Branca e das autoridades ucranianas, os russos mantêm grandes dificuldades em substituir as baixas em combate e repor uma quantidade significativa de tropas na linha da frente. Desde o início da guerra que várias entidades internacionais apontaram também para as graves dificuldades técnicas, logísticas e de pessoal que a Rússia tem na sua invasão.
Os Estados Unidos afirmam que, a 17 de fevereiro, o grupo Wagner já tinha registadas 30 mil baixas, com cerca de 9 mil mortos. Já a Rússia, no total, terá registado mais de 60 mil baixas, segundo os últimos dados apresentados por organizações ocidentais.
O ISW, que estuda o conflito, considerou que "é altamente improvável que as forças russas consigam sustentar ataques desgastantes humanos após a captura de Bakhmut, e o Kremlin precisará de lançar outra onda de mobilização para repor as pesadas perdas russas na área desde maio de 2022".
Como tal, esclarece ainda o 'think tank' norte-americano, os esforços de recrutamento para arranjar mais soldados "levarão meses" e os atrasos "provavelmente privarão a Rússia da iniciativa e apoiarão a capacidade da Ucrânia de conduzir contraofensivas.
A cidade de Bakhmut continua a ser alvo de confrontos intensos entre russos e ucranianos, sendo também onde se têm registado mais baixas de ambos os lados. O local está completamente devastado pela guerra e pelos bombardeamentos, e a Ucrânia já admitiu estar a discutir uma retirada estratégica para não sacrificar mais forças no terreno.
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Numa publicação esta segunda-feira, o ISW explica que "o presidente russo, Vladimir Putin, tem adiado o anúncio da segunda onda de mobilização desde janeiro e está a redobrar esforços na aposta na 'mobilização silenciosa', para evitar possíveis distúrbios na Rússia".
Isto tem sido feito através de "centros de recrutamento em cerca de 30 cidades, a partir do dia 5 de março", com alguns dos locais a serem mesmo operados pelo Grupo Wagner, a milícia armada russa, liderada pelo oligarca Yevgeny Prigozhin, que tem lutado na Ucrânia.
Citando dados da Casa Branca e das autoridades ucranianas, os russos mantêm grandes dificuldades em substituir as baixas em combate e repor uma quantidade significativa de tropas na linha da frente. Desde o início da guerra que várias entidades internacionais apontaram também para as graves dificuldades técnicas, logísticas e de pessoal que a Rússia tem na sua invasão.
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— ISW (@TheStudyofWar)Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
Os Estados Unidos afirmam que, a 17 de fevereiro, o grupo Wagner já tinha registadas 30 mil baixas, com cerca de 9 mil mortos. Já a Rússia, no total, terá registado mais de 60 mil baixas, segundo os últimos dados apresentados por organizações ocidentais.
O ISW, que estuda o conflito, considerou que "é altamente improvável que as forças russas consigam sustentar ataques desgastantes humanos após a captura de Bakhmut, e o Kremlin precisará de lançar outra onda de mobilização para repor as pesadas perdas russas na área desde maio de 2022".
Como tal, esclarece ainda o 'think tank' norte-americano, os esforços de recrutamento para arranjar mais soldados "levarão meses" e os atrasos "provavelmente privarão a Rússia da iniciativa e apoiarão a capacidade da Ucrânia de conduzir contraofensivas.
A cidade de Bakhmut continua a ser alvo de confrontos intensos entre russos e ucranianos, sendo também onde se têm registado mais baixas de ambos os lados. O local está completamente devastado pela guerra e pelos bombardeamentos, e a Ucrânia já admitiu estar a discutir uma retirada estratégica para não sacrificar mais forças no terreno.
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